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RESERVA NATURAL VALE

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ROLIM ET AL.<br />

RIQUEZA DE ÁRVORES<br />

Tabela 2: Estimativas de S500 para os sítios mais ricos em espécies vegetais na Mata Atlântica nos<br />

grupos fisionômicos analisados.<br />

Fisionomia Sítio* 1 Parcelas ou Dap N S S500 Fisher<br />

quadrantes (pq)<br />

Floresta Estacional FES 04-MG 200 pq 4,8 800 143 118,7 50,71<br />

SP/MG/RJ/ES FES 22-SP 135 pq 5,0 523 133 130,4 57,54<br />

FES 11-MG 20 de 10x50 m 5,0 1623 209 130,5 63,83<br />

FlorestaOmbrófila FOD 12-SP 64 de 10x90 m 5,0 9437 252 136,2 47,59<br />

SP/RJ FOD 16-SP 1 de 100x100 m 4,8 1816 206 138,6 59,78<br />

FOD 10-SP 600 pq 5,0 2400 260 147,8 74,12<br />

Florestas ESBA 27-ES 10 de 20x50 m 10,0 581 157 147,0 70,67<br />

Norte do ES ESBA 25-ES 1 de 100x100 m 5,0 1519 265 171,7 92,85<br />

ESBA 23-ES 250 de 20x80 m 10,0 19532 403 177,7 71,85<br />

ESBA 26-ES 35 de 20x50 m 5,0 2532 323 184,6 98,26<br />

ESBA 24-ES 3 de 10x340 m 6,4 2173 384 215,3 135,40<br />

Florestas ESBA 33-BA 150 pq 10,0 600 178 164,9 85,52<br />

Sul da BA ESBA 30-BA 1 de 50x100 m 5,0 1496 279 170,6 101,10<br />

ESBA 31-BA 1 de 10x1000 m 5,0 1400 264 172,0 96,20<br />

ESBA 34-BA 2 de 5x200 m 2,5 559 202 191,5 113,60<br />

ESBA 28-BA 1 de 20x500 m 5,0 2530 459 220,0 164,00<br />

ESBA 32-BA 10 de 2x50 m 4,8 516 227 223,1 154,80<br />

4 * FES 04-MG (Parque Estadual do Rio Doce, Lopes et al., 2002); FES 22-SP (São José do Barreiro, Freitas, 2010); FES 11-MG (Viçosa, Mata do<br />

seu Nico, Santos et al., 2013); FOD 12-SP (Parque Estadual de Carlos Botelho-SP; Aguiar, 2003, Grade 1); FOD 16-SP (Parque Estadual da Serra<br />

do Mar-SP, Rochele et al., 2011, Plot J); FOD 10-SP (Cotia, Reserva de Morro Grande, Catharino et al., 2006); ESBA 27-ES (Flona Goytacazes,<br />

Gomes, 2006); ESBA 25-ES (Reserva Biológica de Sooretama, Paula & Soares, 2011); ESBA 23-ES (Reserva Natural Vale, Jesus & Rolim, 2005);<br />

ESBA 26-ES (Reserva Natural Vale, Lopez, 1996); ESBA 24-ES (Estação Biológica de Santa Lúcia, Saiter et al., 2011); ESBA 33-BA (Fazenda dois de<br />

Julho, Mori et al., 1983); ESBA 30-BA (Alcobaça, Ignácio, 2007); ESBA 31-BA (Serra do Teimoso, Thomas et al., 2009); ESBA 28-BA (Serra Grande,<br />

Thomas et al., 2008); ESBA 34-BA (Serra Bonita, Rocha & Amorin, 2011); ESBA 32-BA (Serra do Conduru, Martini et al., 2007).<br />

quando se utiliza a técnica de rarefação.<br />

Com relação ao método de amostragem,<br />

a maioria dos 100 estudos utilizou o método<br />

de parcelas. Alguns dos sítios mais ricos em<br />

espécies arbóreas na floresta estacional e na<br />

floresta ombrófila do RJ e SP foram amostrados<br />

com o método de quadrantes. Quando se iguala<br />

o esforço pelo número de indivíduos não existe<br />

vantagem entre método de quadrantes e parcelas<br />

(Aguiar, 2003). Além disso, apenas um sítio da<br />

Floresta Atlântica da BA/ES foi amostrado com<br />

este método, de forma que se houve alguma<br />

influência do método, a maior estimativa seria<br />

nas florestas de SP e RJ e mesmo assim, não<br />

suficiente para superar a maior riqueza da<br />

Floresta Atlântica da BA/ES. Consideramos que<br />

o método de amostragem e o critério de inclusão<br />

não afetaram os resultados obtidos.<br />

A escala de distribuição das amostras é outro<br />

fator que pode afetar a riqueza estimada. Para<br />

uma mesma área amostral, é esperado que<br />

parcelas contíguas apresentem menos espécies<br />

que parcelas dispersas (Palmer & White, 1994).<br />

Também é esperada maior riqueza em parcelas<br />

retangulares quando comparadas a parcelas<br />

quadradas (Condit et al., 1996). Em parcela<br />

única ou parcelas muito próximas, a adição de<br />

novas espécies é mais lenta que em parcelas<br />

distribuídas amplamente, devido ao forte efeito<br />

de autocorrelação espacial em parcelas próximas.<br />

Tanto o formato retangular, como a maior área<br />

de amostragem, implica em maior inclusão de<br />

heterogeneidade espacial e provavelmente em<br />

maior taxa de acúmulo de novas espécies (He<br />

& Legendre, 1996). Ou seja, é esperado que as<br />

áreas mais ricas amostradas em parcela única<br />

tenham riqueza S500 subestimada.<br />

Esse pode ser o caso da floresta ombrófila de<br />

SP e RJ, por exemplo, na região de Picinguaba<br />

(Rochele et al., 2011), onde S500 foi igual a<br />

138,6 espécies, em parcela única de 100 x 100<br />

m. Entretanto, essa subestimativa em parcela<br />

única não é necessariamente muito menor. Por<br />

exemplo, na parcela única de 100 x 100 m na<br />

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