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NEMÉSIO ET AL.<br />

ABELHAS E VESPAS<br />

Figura 2: Xenochlora sp. n. vista frontal (A) e lateral (B). Primeiro registro do gênero para a Mata Atlântica.<br />

Figura 3: Trichocerapis sp. n vista frontal (A) e lateral (B). As espécies deste gênero geralmente forrageiam nas<br />

plantas presentes no sub-bosque das matas.<br />

As espécies da subtribo Meliponina (Apidae),<br />

representadas aqui pelos gêneros Oxytrigona,<br />

Melipona, Paratrigona, Partamona, Plebeia,<br />

Scaptotrigona e Trigona, são popularmente<br />

conhecidas como abelhas indígenas sem ferrão. A<br />

maioria das espécies desta subtribo geralmente<br />

constrói seus ninhos em troncos de árvores ocos<br />

(Silveira et al., 2002), sendo assim sensíveis<br />

ao desmatamento e a mudanças na estrutura e<br />

composição da vegetação (veja Brown & Albrecht,<br />

2001). Das espécies apresentadas nas Tabelas<br />

1 e 2, Melipona marginata (Lepeletier, 1836),<br />

Melipona mondury (Smith, 1863), Paratrigona<br />

subnuda (Moure, 1947), Partamona helleri<br />

(Friese, 1900), Partamona sooretamae Pedro<br />

& Camargo, 2003, Plebeia lucii Moure, 2004,<br />

Plebeia poecilochroa Moure & Camargo, 1993,<br />

Scaptotrigona xanthotricha Moure, 1950 e Trigona<br />

braueri Friese, 1900 possuem a distribuição<br />

coincidente com a da Mata Atlântica (Camargo &<br />

Pedro, 2013), sendo que P. sooretamae é endêmica<br />

do Espírito Santo (Pedro & Camargo, 2003; Graf &<br />

Urban, 2008). Outra espécie endêmica da região<br />

é Oxaea sooretama (Andrenidae) (Graf & Urban,<br />

2008).<br />

Buys & Rodrigues (2014) citaram a ocorrência<br />

de 24 espécies de Sphecidae para o Espírito Santo<br />

e apontaram a região dos municípios de Linhares<br />

e Sooretama como a mais rica do estado, com 14<br />

espécies, ficando o município de Santa Teresa em<br />

seguida, com nove espécies. No presente trabalho,<br />

registramos a ocorrência de quatro espécies não<br />

citadas por Buys & Rodrigues (2014) para a região:<br />

Eremnophila willinki Menke, 1964, Sceliphron<br />

asiaticum (Linnaeus, 1758), Sphex melanopus<br />

(Dahlbom, 1845) e Sphex ichneumoneus (Linnaeus,<br />

1758), reafirmando a área como a mais rica em<br />

espécies de Sphecidae do estado. Das quatro<br />

espécies acima citadas, as três primeiras não eram<br />

registradas anteriormente para o Espírito Santo,<br />

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