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SRBEK-ARAUJO & KIERULFF<br />

MAMÍFEROS: GRUPOS FUNCIONAIS<br />

Espécies 1 Nome Popular Endemismo 2 Status de Ameaça 3<br />

Estadual 4 Nacional 5<br />

Família Cervidae<br />

Mazama americana (Erxleben, 1777) veado-mateiro<br />

Mazama gouazoubira (G. Fischer, 1814) veado-catingueiro<br />

Ordem Rodentia<br />

Família Sciuridae<br />

Guerlinguetus ingrami (Thomas, 1901) esquilo X<br />

Família Erethizontidae<br />

Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818) ouriço-preto X VU VU<br />

Coendou insidiosus (Lichtenstein, 1818) ouriço-cacheiro<br />

Família Caviidae<br />

Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus, 1766) capivara<br />

Família Cuniculidae<br />

Cuniculus paca (Linnaeus, 1766)<br />

paca<br />

Família Dasyproctidae<br />

Dasyprocta leporina (Linnaeus, 1758) cutia VU<br />

Ordem Lagomorpha<br />

Família Leporidae<br />

Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus, 1758)<br />

tapiti<br />

1 Lista elaborada com base nos dados apresentados em Srbek-Araujo et al. (2014).<br />

2 Espécies endêmicas da Mata Atlântica de acordo com Paglia et al. (2012).<br />

3 Status de Ameaça: VU = Vulnerável; EN = Em Perigo; CR = Criticamente em Perigo.<br />

4 Espécies ameaçadas em nível estadual conforme Chiarello et al. (2007).<br />

5 Espécies ameaçadas em nível nacional segundo MMA (2014).<br />

6 Foi adotada a identificação Leopardus guttulus, conforme divisão em nível específico proposta para subespécies de Leopardus tigrinus (Schreber,<br />

1775) por Trigo et al. (2013), com base em diferenças moleculares, e por Nascimento (2010), a partir de análises morfológicas.<br />

A riqueza de espécies, entretanto, é uma medida<br />

tradicional de biodiversidade baseada em valores<br />

que incorporam pouca ou nenhuma informação<br />

sobre as espécies propriamente ditas, resultando<br />

em uma avaliação limitada da comunidade. Por<br />

este motivo, estudos recentes têm utilizado, cada<br />

vez mais, medidas de biodiversidade que incluem<br />

informações mais detalhadas sobre as espécies,<br />

permitindo avaliar, por exemplo, a função que<br />

cada organismo desempenha na comunidade.<br />

Uma dessas medidas é denominada “diversidade<br />

funcional”. Sua utilização tem aumentado<br />

desde o final da década de 1990 e passou a<br />

receber maior atenção da comunidade científica<br />

a partir de 2003-2005 (Petchey & Gaston,<br />

2006). A diversidade funcional é um importante<br />

componente da biodiversidade (Petchey & Gaston,<br />

2006) e pode ser definida como o número, o<br />

tipo e a distribuição de funções desempenhadas<br />

pelos organismos em um ecossistema (Díaz &<br />

Cabido, 2001) ou a multiplicidade funcional<br />

dentro de uma comunidade (Tesfaye et al., 2003).<br />

Pode ser usada para descrever comunidades e<br />

ecossistemas com base nos nichos ou funções<br />

exercidas pelas espécies e não necessariamente na<br />

história evolutiva dos táxons (Petchey & Gaston,<br />

2006), analisando as características funcionais<br />

que exercem influência sobre os processos<br />

ecológicos que ocorrem no ambiente (Petchey<br />

& Gaston, 2006). A diversidade funcional pode<br />

ser avaliada com base em dados categóricos e<br />

em medidas contínuas, sendo a identificação<br />

do número de grupos funcionais presentes em<br />

uma comunidade uma das medidas possíveis<br />

(Petchey & Gaston, 2006). Esta abordagem é a<br />

mais antiga, representando a primeira medida de<br />

diversidade funcional proposta, e que ainda hoje<br />

é a mais comumente utilizada (Cianciaruso et al.,<br />

2009).<br />

O presente trabalho apresenta a caracterização<br />

da comunidade de mamíferos de médio e grande<br />

porte presente na RNV com base na determinação<br />

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