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VIEIRA<br />

PEIXES<br />

Tabela 1: Lotes com material testemunho depositados na Coleção de Peixes do Museu de Zoologia da Unicamp<br />

(ZUEC-PIS) e a determinação taxonômica final adotada nesse capítulo.<br />

Número de Identificação constando Sarmento-Soares & Nome adotado após<br />

catálogo ZUEC-PIS na ZUEC (agosto/2016) Martins-Pinheiro, 2014 conferência Flávio C. T.<br />

Lima - ZUEC<br />

3587<br />

4089, 6766<br />

3594, 3595<br />

3579, 3580, 3581<br />

3586, 5554<br />

3582<br />

3585<br />

3583<br />

3584<br />

3589, 3590<br />

3591, 6767<br />

3599<br />

3596<br />

3597, 3598<br />

3592<br />

3593<br />

Astyanax scabripinnis<br />

Astyanax sp.<br />

Erythrinus erythrinus<br />

Geophagus brasiliensis<br />

Hoplerythrinus unitaeniatus<br />

Hoplias malabaricus<br />

Hyphessobrycon bifasciatus<br />

Hyphessobrycon sp.<br />

Hyphessobrycon sp.<br />

Mimagoniates microlepis<br />

Moenkhausia doceana<br />

Otothyris sp.<br />

Phalloceros sp.<br />

Phalloptychus januarius<br />

Pimelodella cf. lateristriga<br />

Poecilia sp.<br />

Astyanax aff. intermedius<br />

Astyanax aff. intermedius<br />

Hoplerythrinus unitaeniatus<br />

Geophagus brasiliensis<br />

Hoplerythrinus unitaeniatus<br />

Hoplias aff. malabaricus<br />

Hyphessobrycon bifasciatus<br />

Hyphessobrycon sp. sensu Carvalho<br />

Hyphessobrycon bifasciatus<br />

Mimagoniates microlepis<br />

Moenkhausia doceana<br />

Otothyris travassosi<br />

Phalloceros ocellatus<br />

Phalloceros ocellatus<br />

Pimelodella aff. vittata<br />

Poecilia vivipara<br />

Astyanax spp.<br />

Astyanax spp.<br />

Erythrinus erythrinus<br />

Geophagus brasiliensis<br />

Hoplerythrinus unitaeniatus<br />

Hoplias malabaricus<br />

Hyphessobrycon bifasciatus<br />

Hyphessobrycon sp.<br />

Hyphessobrycon sp.<br />

Mimagoniates microlepis<br />

Moenkhausia vittata<br />

Otothyris travassosi<br />

Phalloceros ocellatus<br />

Phalloceros ocellatus<br />

Pimelodella sp.<br />

Poecilia vivipara<br />

registros confirmados na RNV.<br />

Embora Sarmento-Soares & Martins-Pinheiro<br />

(2014) tenham indicado a necessidade de estudos<br />

adicionais, M. minutus foi tratado como um sinônimo<br />

júnior de M. pataxo, descrito originalmente para os<br />

rios do extremo sul da Bahia (Sarmento-Soares<br />

et al., 2006). Deve-se ainda considerar que<br />

existe uma incoerência na indicação geográfica do<br />

material tipo, pois as coordenadas (18°34,953’ S /<br />

40°26,115’ W) disponíveis na publicação original<br />

de Ottoni et al. (2010) se referem a um curso<br />

d’água do alto rio São Mateus e não na bacia do rio<br />

Barra Seca.<br />

A avaliação mais abrangente sobre peixes da<br />

RNV foi apresentada no Plano Diretor de Uso da<br />

Reserva Florestal de Linhares (Cepemar, 1998).<br />

A relação disponibilizada incluiu 25 espécies<br />

de peixes, embora algumas delas se refiram a<br />

identificações errôneas. No trabalho não estão<br />

indicados os locais de coleta, ou mesmo aquelas<br />

espécies que haviam sido efetivamente registradas<br />

e as que representavam dados secundários. Como<br />

existem lotes depositados na Coleção de Peixes<br />

do Museu de Zoologia da Unicamp (ZUEC-PIS)<br />

foi possível a recuperação e correção de parte da<br />

informação (Tabela 1). Para as demais espécies<br />

adotou-se procedimento mais restritivo, sendo<br />

consideradas passíveis de ocorrência na RNV<br />

somente aquelas que também constam em<br />

Sarmento-Soares & Martins-Pinheiro (2014) e<br />

demais trabalhos consultados.<br />

A listagem de peixes incluída nesse capítulo<br />

(Tabela 2) relaciona pelo menos 20 espécies<br />

(algumas ilustradas na Figura 3), parte das quais<br />

ainda necessitando confirmação taxonômica.<br />

Esse número representa cerca de 50% das<br />

espécies de peixes de água doce inventariadas<br />

para a bacia do rio Barra Seca (Sarmento-Soares<br />

& Martins-Pinheiro, 2014), evidenciando que há<br />

necessidade de um levantamento mais detalhado<br />

dentro da RNV. Essa condição fica mais evidente<br />

quando se observa que além de se referirem a<br />

registros históricos, são poucos os pontos de<br />

amostragem explorados dentro da RNV (Figura<br />

2). Áreas amostradas mais recentemente<br />

representam a busca de uma espécie em<br />

particular, nesse caso Xenurolebias izecksohni<br />

(Costa & Amorim, 2014).<br />

A maioria das espécies é de pequeno a<br />

médio porte, nativa e tem distribuição ampla<br />

na drenagem do rio Barra Seca e também em<br />

outras adjacentes, como as do São Mateus e<br />

Doce. Quatro espécies são exóticas à drenagem<br />

(Prochilodus sp., Poecilia reticulata, Pygocentrus<br />

nattereri e Cichla kelberi). As duas últimas são<br />

piscívoras de médio a grande porte e podem<br />

causar impactos negativos e significativos sobre<br />

a ictiofauna nativa, demostrando que mesmo<br />

áreas protegidas não são capazes de impedir a<br />

disseminação dessas espécies.<br />

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