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RESERVA NATURAL VALE

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FLORESTA ATLÂNTICA DE TABULEIRO: DIVERSIDADE E ENDEMISMOS NA <strong>RESERVA</strong> <strong>NATURAL</strong> <strong>VALE</strong><br />

Figura 2: Espécies de pequenos mamíferos capturadas na Reserva Natural Vale e nos fragmentos lineares<br />

amostrados. Da esquerda para direita, de cima para baixo: Caluromys philander, Didelphis aurita, Gracilinanus<br />

microtarsus, Marmosops incanus, Metachirus nudicaudatus, Marmosa murina, Marmosa paraguayana e Trinomys<br />

setosus. Fotos: Mariana F. Rocha e Sergio B. Lage.<br />

Figura 3: Relação entre riqueza de espécies e número de<br />

indivíduos ajustada por regressões lineares mostrando<br />

que a diversidade alfa e beta se comportam de maneira<br />

oposta nos tratamentos considerados. Legenda: círculo<br />

preto = interior da floresta contínua, círculo branco =<br />

borda da floresta contínua, triângulo branco = fragmento<br />

linear conectado, triângulo cinza = fragmento linear não<br />

conectado.<br />

abundância (fragmento conectado x interior: R =<br />

0,076; p = 0,246; fragmento conectado x borda:<br />

R = 0,104; p = 0,198). Entretanto, a composição<br />

de espécies no fragmento linear não conectado<br />

foi dissimilar ao interior (R = 0,48; p = 0,008) e à<br />

borda da floresta contínua (R = 0,42; p = 0,016). A<br />

estrutura da comunidade seguiu o mesmo padrão,<br />

sendo altamente dissimilar entre o fragmento linear<br />

não conectado e a floresta contínua (fragmento não<br />

conectado x interior: R = 0,6; p = 0,008; fragmento<br />

não conectado x borda: R = 0,56; p = 0,008).<br />

Os dados obtidos evidenciam que a proximidade<br />

com a floresta contínua influencia tanto a composição<br />

de espécies quanto a estrutura da comunidade<br />

de pequenos mamíferos nos fragmentos lineares<br />

do entorno (Tabela 4). Nesse sentido, ambos<br />

(composição e abundância de indivíduos) diferem à<br />

medida que a distância da floresta contínua aumenta<br />

(Figura 5).<br />

Tabela 3: Valores de significância do teste F para a diversidade alfa (intercepto) e beta (inclinação) de<br />

pequenos mamíferos não voadores entre os sítios amostrados. Diferentes letras denotam diferenças<br />

significativas entre as comparações par a par dos intervalos de confiança. FCI = interior de floresta<br />

contínua, FCB = borda da floresta contínua, FLC = fragmento linear conectado à floresta contínua, FLNC =<br />

fragmento linear não conectado.<br />

Estimador FCI FCB FLC FLNC<br />

Log c (intercepto) 0,021*(±0,021)a 0,025*(±0,021)a 0,142*(±0,063)b 0,287*(±0,081)c<br />

Z (inclinação) 0,667*(±0,022)a 0,534 (±0,015)b 0,568*(±0,057)b 0,313*(±0,052)c<br />

Z (inclinação) = diversidade beta (±IC); Log c (intercepto) = alfa-diversidade (±IC) *p < 0,001<br />

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