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RESERVA NATURAL VALE

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GIARETTA ET AL.<br />

MYRTACEAE<br />

Espécie MA MU CN APSI Voucher Estado de<br />

Conservação*<br />

Neomitranthes stictophylla × D.A. Folli 22 EN<br />

(G.M.Barroso & Peixoto) M.C.Souza<br />

Plinia phitrantha (Kiaersk.) Sobral × D.A. Folli 2230<br />

Plinia renatiana G.M.Barroso & Peixoto × I.A. Silva 104 EN<br />

Plinia rivularis (Cambess.) Rotman × D.A. Folli 183<br />

Plinia spiritosantensis (Mattos) Mattos × D.A. Folli 331<br />

Psidium brownianum Mart. ex DC. × × × × G.S. Siqueira 305<br />

Psidium guineense Sw. × × D.A. Folli 3252<br />

Psidium longipetiolatum D.Legrand × D.A. Folli 5993<br />

Psidium myrtoides O.Berg x D.A.Folli 5040<br />

Psidium oblongatum O.Berg × × D.A. Folli 6505<br />

Psidium sartorianum (O.Berg) Nied. × I.A. Silva 279<br />

*Com base no Livro Vermelho da Flora do Brasil (Proença et al., 2013)<br />

Sooretama: Eugenia brevistyla (Sucre, 5543),<br />

Calyptranthes brasiliensis (Sucre, 5618), Eugenia<br />

pisiformis (Sucre, 5693) e Myrcia limae (Sucre,<br />

9660). A partir da década de 1970, as coletas se<br />

intensificaram, como mostra a Figura 3.<br />

Inventários florísticos e florestais realizados nas<br />

Matas de Tabuleiro (Peixoto & Gentry, 1990; Jesus<br />

& Rolim, 2005; Rolim et al., 2006) colocaram em<br />

evidência a grande riqueza de espécies da família<br />

na RNV, que aliado ao envio de duplicatas para<br />

diferentes herbários e expedições de especialistas<br />

à área, tem levado à descrição de novos táxons<br />

a partir de exemplares coletados nas Matas de<br />

Tabuleiro (Germano Filho et al., 2000) (Tabela 2),<br />

além de ampliar a documentação de espécies na<br />

região (Figura 4).<br />

As novas espécies descritas e maior parte dos<br />

estudos desenvolvidos a partir de coletas da RNV são<br />

provenientes da formação Mata Alta, evidenciando a<br />

representatividade desta formação que compreende<br />

cerca de 70% da área total da Reserva (Peixoto et<br />

al., 2008). A Mata Alta está estabelecida sobre solo<br />

essencialmente argiloso, mas também com influência<br />

de sedimentos arenosos (Garay et al., 2003). Dentre<br />

as formações vegetais da RNV, a Mata Alta é a que<br />

apresenta maior diversidade de espécies (97), sendo<br />

67 espécies com coletas apenas nesta formação,<br />

29 espécies compartilhadas com as florestas de<br />

Muçununga, 11 espécies compartilhadas com o<br />

Campo Nativo e quatro espécies compartilhadas<br />

com as áreas permanentemente ou sazonalmente<br />

inundadas. Ocorrem nesta formação, Calyptranthes<br />

lucida, Eugenia prasina, Marlierea excoriata e Myrcia<br />

cerqueiria.<br />

Tabela 2: Exemplo de táxons descritos com material coletado na RNV.<br />

Espécie Coletor (nº)/ Ano de<br />

Ano da coleta publicação<br />

Campomanesia espiritosantensis Landrum D.A. Folli (494) / 1984 1987<br />

Eugenia batingabranca Sobral D.A. Folli (365) / 1984 1987<br />

Eugenia cataphyllea M.C. Souza & Sobral D.A. Folli (4068) / 2001 2015<br />

Eugenia hispidiflora Sobral & M.C. Souza D.A. Folli (4431) / 2002 2015<br />

Marlierea sucrei G.M.Barroso & Peixoto D. Sucre (8320) / 1972 1990<br />

Myrcia follii G.M.Barroso & Peixoto D.A. Folli (821) / 1988 1990<br />

Myrcia gilsoniana G.M.Barroso & Peixoto J. Spada (57) / 1972 1990<br />

Myrcia isaiana G.M.Barroso & Peixoto I.A. Silva (21) / 1988 1990<br />

Myrcia riodocensis G.M.Barroso & Peixoto D. Sucre (8269) / 1972 1990<br />

Neomitranthes stictophylla (G.M.Barroso & Peixoto) M.C.Souza D.A. Folli (22) / 1978 1991<br />

Plinia renatiana G.M.Barroso & Peixoto I.A. Silva (104) / 1973 1991<br />

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