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geração (semi)automática de metadados - Universidad Autónoma ...

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Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/Internet 2007<br />

parte <strong>de</strong> outros autores credíveis; a verificação da submissão do recurso à avaliação pelos pares (peer review)<br />

e, finalmente, a verificação da genuinida<strong>de</strong> do recurso.<br />

O BIOME (your gui<strong>de</strong> to Internet resources in the health and life sciences), também informa no seu<br />

gateway quanto às políticas que adopta na avaliação dos recursos <strong>de</strong> Internet. A sua abordagem aos critérios a<br />

adoptar para a avaliação <strong>de</strong>stes recursos difere bastante das apresentadas anteriormente. O BIOME divi<strong>de</strong> a<br />

tarefa da avaliação da informação em seis passos distintos: Passo 1: seguir hiperligações para procurar todas<br />

as informações possíveis sobre o recurso; passo 2: analisar o URL (Uniform Resource Locator); passo 3:<br />

analisar a informação do recurso; passo 4: consi<strong>de</strong>rar a acessibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sign e layout e facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso do<br />

recurso; passo 5: obter informações adicionais e, passo 6: comparar o recurso com outros materiais<br />

semelhantes. Embora o BIOME não atribua a nenhum dos passos o nome autorida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>screve algumas<br />

acções semelhantes às apresentadas por Schee<strong>de</strong>r (2005), pelo SOSIG, por Smith (1997), pela University of<br />

Oregon Libraries e pela University of Southern Maine no que respeita à sua avaliação; nos passos 1, 2 e 5.<br />

No passo 1 o BIOME inclui, entre outros, o critério da verificação do responsável pela informação, a origem<br />

dos recursos e a disponibilização para esclarecimentos e dúvidas; no passo 2 a avaliação do URL e no passo<br />

5 a verificação das habilitações do responsável pela informação.<br />

Outro critério comummente utilizado para a avaliação da qualida<strong>de</strong> dos recursos e da informação<br />

disponibilizada na Internet é o da exactidão. Contudo, os critérios adoptados para avaliar a exactidão diferem<br />

bastante <strong>de</strong> autor para autor. Segundo Harris (1997), o objectivo <strong>de</strong>ste critério é verificar se a informação está<br />

correcta, actualizada, se é factual, <strong>de</strong>talhada e abrangente. Shee<strong>de</strong>r (2005), por sua vez, <strong>de</strong>termina que este<br />

critério visa apurar a precisão da informação e a sua sujeição a peer review. Por outro lado, Smith (1997)<br />

<strong>de</strong>fine que para apurar a exactidão se <strong>de</strong>ve verificar se ela não é ten<strong>de</strong>nciosa (por motivos políticos ou<br />

i<strong>de</strong>ológicos, por exemplo). Uma outra perspectiva quanto à avaliação <strong>de</strong>ste tópico é apresentada pelo SOSIG<br />

que <strong>de</strong>termina que quanto à exactidão <strong>de</strong>ve ser verificada a disponibilização <strong>de</strong> bibliografia e <strong>de</strong> referências<br />

e, que <strong>de</strong>ve ser também avaliada a correcta utilização da gramática e da linguagem, assim como confirmada a<br />

inexistência <strong>de</strong> erros ortográficos.<br />

A objectivida<strong>de</strong> é também um critério muito utilizado no processo <strong>de</strong> avaliação. Segundo Shee<strong>de</strong>r (2005),<br />

a informação <strong>de</strong>ve apresentar factos. A University of Oregon Libraries <strong>de</strong>fine que, quanto a este tópico, se<br />

<strong>de</strong>ve verificar se o autor ou outro responsável pelo recurso ou informação estabelece e informa quanto às<br />

suas metas (por exemplo se são educativas, comerciais ou informativas). Harris (1997), por seu turno,<br />

contrariamente a Smith (1997), consi<strong>de</strong>ra que é neste tópico que se <strong>de</strong>ve verificar se a informação não é<br />

ten<strong>de</strong>nciosa.<br />

Um outro conceito muito associado à avaliação dos recursos da Internet é o <strong>de</strong> actualida<strong>de</strong>. Este tópico é<br />

muitas vezes substituído pelo <strong>de</strong> actualização ou intemporalida<strong>de</strong>, muito embora todos eles tenham<br />

significados diferentes. Shee<strong>de</strong>r (2005), sublinha a importância <strong>de</strong> verificar a actualida<strong>de</strong> da informação,<br />

enquanto Harris (1997), que apresenta como gran<strong>de</strong> tópico não a actualida<strong>de</strong> mas sim a intemporalida<strong>de</strong>, faz<br />

a distinção entre a literatura que não é actualizada porque assenta em informação histórica ou teorias, por<br />

exemplo, e a literatura efémera. Smith (1997), por sua vez, escolhe como gran<strong>de</strong> tópico a actualização da<br />

informação, associando-a à correcta manutenção dos recursos e à sua “estabilida<strong>de</strong>”.<br />

A adaptação ao público-alvo é outro dos critérios adoptados para a avaliação da qualida<strong>de</strong> dos recursos e<br />

da informação da Internet. Segundo Shee<strong>de</strong>r (2005), este tópico consiste na avaliação da relevância da<br />

informação para o seu público-alvo. Outros autores como Harris (1997) e Smith (1997), <strong>de</strong>signam este tópico<br />

por propósito e audiência, no qual se <strong>de</strong>ve apurar, segundo ambos e como o nome indica, a quem se <strong>de</strong>stina o<br />

recurso e qual o seu propósito.<br />

O critério da avaliação do <strong>de</strong>sign e layout e facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso é ignorado nas listas <strong>de</strong> critérios<br />

apresentadas por alguns autores, como por exemplo Shee<strong>de</strong>r (2005) e Harris (1997). O BIOME, embora<br />

<strong>de</strong>signe, nas suas políticas para a avaliação <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> Internet, o passo 4 por: consi<strong>de</strong>rar a acessibilida<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>sign e layout e facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso do recurso, subdivi<strong>de</strong> as consi<strong>de</strong>rações a fazer em cada um <strong>de</strong>stes tópicos.<br />

Segundo o BIOME, quanto à acessibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve verificar-se se o recurso está sempre disponível ou se se<br />

verificam algumas “falhas”; se são utilizados elementos que inibam o acesso; se existem muitas restrições ao<br />

acesso; se é necessário software ou hardware especial para ace<strong>de</strong>r ao recurso; caso seja necessário um registo<br />

para ace<strong>de</strong>r à informação, qual é o grau <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> do seu preenchimento; em que línguas é possível<br />

consultar o recurso e se o recurso está em domínio público ou sujeito a restrições <strong>de</strong> copyright. Quanto à<br />

facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso, tanto o BIOME como Smith (1997), <strong>de</strong>finem como critério a disponibilização <strong>de</strong><br />

informação <strong>de</strong> ajuda para a utilização dos recursos. O SOSIG, por sua vez, apresenta as questões relacionadas<br />

com a interface divididas nos seguintes pontos: facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> navegação e estética. Quanto à facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

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