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geração (semi)automática de metadados - Universidad Autónoma ...

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ISBN: 978–972–8924–45-4 © 2007 IADIS<br />

mesma hierarquia). Na época em que se iniciou a prova <strong>de</strong> conceito, nenhuma metodologia foi encontrada<br />

além daquelas apresentadas por fornecedores <strong>de</strong> soluções específicas.<br />

Processos e mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> negócio. A forma <strong>de</strong> se <strong>de</strong>screver uma empresa ou mesmo um negócio<br />

específico por meio <strong>de</strong> processos se opõe à visão funcional, tradicional nas empresas e também no SERPRO.<br />

A adoção <strong>de</strong> uma visão por processos po<strong>de</strong> requerer um gerenciamento que trata processos como ativos<br />

empresariais. “Os elementos-chave <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo por processos são eventos que disparam ações, seqüências<br />

<strong>de</strong> passos e regras <strong>de</strong> negócio usados (...) para suportar a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e o fluxo <strong>de</strong> execução”<br />

(GARTNER, 2006). A visão por processos permite que um negócio seja representado <strong>de</strong> um modo mais<br />

intuitivo para o usuário e é mais facilmente inteligível por todas as <strong>de</strong>mais partes interessadas. Nesta<br />

representação do negócio, os indicadores-chave <strong>de</strong> cada processo se tornam mais visíveis. Estes indicadoreschave<br />

se constituem na razão <strong>de</strong> ser <strong>de</strong> empregar-se BAM e <strong>de</strong>correm <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem do<br />

negócio.<br />

A esse respeito, pesquisadores da IBM <strong>de</strong>finem o processo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem como sendo uma “capacida<strong>de</strong><br />

primordial que ajuda na obtenção dos processos <strong>de</strong> negócio críticos tais como as políticas <strong>de</strong> negócio, os<br />

indicadores-chave (<strong>de</strong> performance), os eventos <strong>de</strong> negócio e as situações em que ocorrem, <strong>de</strong> modo a<br />

respon<strong>de</strong>r a inci<strong>de</strong>ntes e otimizar a performance” (BALLARD et al., 2006). Sem mencionar explicitamente o<br />

conceito BAM, o artigo da IBM retro citado afirma que o processo <strong>de</strong> monitoramento permite a visualização<br />

<strong>de</strong> problemas em tempo real, alinhando objetivos e priorida<strong>de</strong>s entre a infra-estrutura <strong>de</strong> TIC e o negócio<br />

propriamente dito (BALLARD et al., 2006).<br />

A opção feita pelo SERPRO foi a <strong>de</strong> se criar uma prova <strong>de</strong> conceito a partir da mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> um negócio<br />

real <strong>de</strong> clientes do SERPRO e que pu<strong>de</strong>sse adotar o conceito <strong>de</strong> BAM na plataforma <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong><br />

serviços disponível, que é o HP OpenView.<br />

Implementação do Conceito. Como base para a i<strong>de</strong>ntificação dos processos <strong>de</strong> negócio, partiu-se do<br />

contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviço entre o cliente e o SERPRO. O pressuposto adotado foi o <strong>de</strong> que os itens <strong>de</strong><br />

contrato possibilitariam a i<strong>de</strong>ntificação dos indicadores-chave sob a ótica do cliente. É praxe do SERPRO<br />

acordar com seus clientes níveis para cada serviço, mencionando-os no contrato firmado para a prestação do<br />

serviço. Para fins da prova <strong>de</strong> conceito, os itens <strong>de</strong> um contrato específico foram <strong>de</strong>sdobrados<br />

sucessivamente. O resultado obtido foi o <strong>de</strong> uma hierarquia em que itens do contrato com o cliente foram<br />

traduzidos em processos <strong>de</strong> negócio e estes em processos <strong>de</strong> níveis menores. Estes processos foram<br />

<strong>de</strong>sdobrados em serviços e estes, em serviços <strong>de</strong> hierarquia menor até, finalmente, chegar-se aos recursos<br />

“elementares”, que são os itens <strong>de</strong> configuração do ITIL.<br />

Como recurso <strong>de</strong> documentação para as hierarquias assim estabelecidas foi criada uma “árvore <strong>de</strong><br />

serviços”. A analogia com uma árvore <strong>de</strong>corre da estrutura tronco – galhos – galhos menores- folha, que se<br />

adapta à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> representação <strong>de</strong> uma hierarquia. Num dos extremos encontra-se o tronco, que é o<br />

processo <strong>de</strong> negócio “principal”, que <strong>de</strong>verá ter seus indicadores-chave monitorados; no extremo oposto<br />

encontram-se as folhas, que são cada um dos recursos (itens <strong>de</strong> configuração) necessários à execução dos<br />

processos e serviços que compõem o processo <strong>de</strong> negócio. Os itens <strong>de</strong> configuração, no caso do SERPRO, se<br />

constituíram dos recursos <strong>de</strong> hardware e também dos serviços <strong>de</strong> software básico e <strong>de</strong> software aplicativo<br />

<strong>de</strong>senvolvidos para a solução. Para o <strong>de</strong>senho <strong>de</strong>sta árvore foi utilizada a técnica <strong>de</strong> mapa mental,<br />

materializada num software específico cuja interface, amigável, permitiu a manipulação <strong>de</strong> ramos inteiros da<br />

árvore, durante o trabalho <strong>de</strong> mapeamento e <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lagem dos processos. Para dar mais consistência ao<br />

mo<strong>de</strong>lo, foram incorporados ao time <strong>de</strong> trabalho empregados especialistas em re<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação, em<br />

arquitetura <strong>de</strong> servidores e em suporte em re<strong>de</strong>s locais que tornaram o esboço original das hierarquias numa<br />

árvore propriamente dita.<br />

Esta árvore foi reproduzida na ferramenta <strong>de</strong> monitoração que é utilizada pelo SERPRO – que é o HP<br />

OpenView, cuja interface pô<strong>de</strong> reproduzir com fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, o mapa mental originalmente traçado. Foram<br />

instalados agentes <strong>de</strong> software nos servidores, cuja responsabilida<strong>de</strong> é a <strong>de</strong> informar condições internas dos<br />

equipamentos. Neste particular, são empregados, pelos agentes, o conceito <strong>de</strong> limiares, que são valores<br />

preestabelecidos para algumas das variáveis acompanhadas pelos agentes <strong>de</strong>ntro dos servidores em que são<br />

instalados. Além dos agentes, foram <strong>de</strong>senvolvidos robôs que simulam acessos a <strong>de</strong>terminados serviços. A<br />

maior parte dos robôs <strong>de</strong>senvolvidos visou verificar a disponibilida<strong>de</strong> (e integrida<strong>de</strong>) <strong>de</strong> processos<br />

complexos. Os robôs são executados a partir <strong>de</strong> outros servidores. Finalmente, um conjunto <strong>de</strong> regras foi<br />

estabelecido <strong>de</strong> modo que a disponibilida<strong>de</strong> dos equipamentos passou a ser tarefa <strong>de</strong> verificação dos <strong>de</strong>mais<br />

equipamentos a ele conectados. Além dos agentes e robôs, os aplicativos (itens <strong>de</strong> software) incorporaram<br />

processos <strong>de</strong> auto-diagnóstico com o objetivo <strong>de</strong> informar sua integrida<strong>de</strong> na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> item <strong>de</strong><br />

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