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geração (semi)automática de metadados - Universidad Autónoma ...

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Além das já citadas facilida<strong>de</strong>s proporcionadas pela Internet, o comércio eletrônico também surge como<br />

uma boa oportunida<strong>de</strong> para o turismo. Para O’Connor (2001), um dos motivos resi<strong>de</strong> na própria característica<br />

do produto turístico, que leva os clientes a uma maior <strong>de</strong>pendência por informação e se a<strong>de</strong>qua mais a esse<br />

ambiente. Um outro motivo se refere ao perfil dos usuários da Internet, os quais gostam <strong>de</strong> viajar, possuem<br />

alto nível <strong>de</strong> instrução e gastam quantias acima da média com entretenimento, configurando-se como um<br />

mercado i<strong>de</strong>al para produtos relacionados a viagens. Assim, um número cada vez maior <strong>de</strong> empresas<br />

turísticas está se voltando para a Internet em virtu<strong>de</strong> dos benefícios obtidos pela utilização <strong>de</strong>ssa tecnologia.<br />

Segundo a Organização Mundial <strong>de</strong> Turismo (2003, p. 84).<br />

Apesar <strong>de</strong> a Internet possibilitar a venda direta, esse tipo <strong>de</strong> transação ainda não atingiu o seu potencial<br />

total e os intermediários, a exemplo dos agentes <strong>de</strong> viagens, não <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> exercer a sua função básica: a<br />

<strong>de</strong> facilitar o processo <strong>de</strong> compra. Ao contrário do que se esperava, as informações disponíveis na Web estão<br />

provocando uma sobrecarga, que acaba levando os turistas a buscarem a ajuda dos agentes na localização e<br />

seleção das informações que eles realmente precisam (O’Connor, 2001). Apesar <strong>de</strong> não ter mudado a função<br />

básica das agências, estas tiveram que se reestruturar, oferecendo reservas on-line, venda <strong>de</strong> passagens e<br />

informação personalizada aos clientes através da Internet (Flecha; Costa, 2004). Neste novo cenário,<br />

Longhini e Borges (2005) afirmam que os agentes <strong>de</strong> viagens mudaram o enfoque <strong>de</strong> atuação junto aos<br />

clientes, surgindo o consultor <strong>de</strong> viagens.<br />

Características do consumo <strong>de</strong> produtos e serviços on-line<br />

As ativida<strong>de</strong>s diretamente envolvidas em obter e consumir produtos e serviços por meios eletrônicos,<br />

incluindo os processos <strong>de</strong>cisórios que antece<strong>de</strong>m e suce<strong>de</strong>m estas ações, caracterizam o comportamento do<br />

consumo on-line. Swarbrooke e Horner (2002) afirmam que estudar o comportamento do consumidor é<br />

fascinante e difícil, principalmente quando o cliente é o ”turista”, pois a aquisição dos serviços relacionados<br />

ao turismo muitas vezes tem um significado emocional que implica dispêndios.<br />

O consumidor, caracterizado como turista neste estudo, hoje é mais exigente e informado. A Organização<br />

Mundial do Turismo - OMT (2003, p. 18) afirma que “o perfil do usuário irá se modificar”. Marin (2004)<br />

endossa a afirmação da OMT, quando <strong>de</strong>fine que o perfil do viajante do século XXI se refere a uma pessoa<br />

experiente, informada, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e muito crítica sobre a prestação <strong>de</strong> serviços.<br />

Mudanças <strong>de</strong> estilos <strong>de</strong> vida resultantes da evolução e globalização fizeram com que fosse adotada uma<br />

nova forma <strong>de</strong> comércio. As alterações são as mais variadas: ênfase do lazer (crescimento do turismo em<br />

todo mundo), aumento <strong>de</strong> serviços e conveniências, associados às mais diversas ofertas. Estacionamentos<br />

congestionados e inapropriados, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>spreparo do pessoal <strong>de</strong> vendas, são alguns dos problemas comuns<br />

na forma convencional <strong>de</strong> compras (Miranda; Arruda, 2004). A utilização do comércio eletrônico permitiu<br />

eliminar ou reduzir parte <strong>de</strong>sses problemas. Fazer compras, solicitar orçamentos e pedidos através da Internet<br />

é uma prática comum, atualmente. Essa mudança <strong>de</strong> estilo teve um crescimento no mundo inteiro (Miranda;<br />

Arruda, 2004).<br />

O uso <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong> informação para a entrega <strong>de</strong> serviços para os turistas e viajantes viabilizou uma<br />

redução <strong>de</strong> custos que acaba interferindo no preço final do produto, bem como trazendo uma maior<br />

comodida<strong>de</strong> ao consumidor que não precisa mais sair <strong>de</strong> casa para obter informações sobre sua viagem e<br />

mesmo realizar transações e interagir on-line. Existe uma forte tendência do aumento do uso do comércio<br />

eletrônico, visto que as compras on-line estão se tornando mais fáceis, convenientes e seguras.<br />

Tendo em vista esta contextualização teórica, neste artigo a adoção da Internet é estudada como uma<br />

ferramenta que auxilia a fase <strong>de</strong> busca do serviço turístico, avaliação das alternativas oferecidas e escolha do<br />

cliente, <strong>de</strong>limitando assim o universo <strong>de</strong> pesquisa com relação à adoção da TI.<br />

3. ASPECTOS METODOLÓGICOS<br />

Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/Internet 2007<br />

Por se tratar <strong>de</strong> uma abordagem ainda pouco estudada no Brasil, na área <strong>de</strong> turismo, o presente trabalho<br />

consiste em um estudo exploratório, com o objetivo <strong>de</strong> investigar o perfil <strong>de</strong> utilização da Internet pelos<br />

turistas e os fatores que influenciam esse uso.<br />

A população <strong>de</strong>sta pesquisa engloba os visitantes <strong>de</strong> Natal, no Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte (RN),<br />

nor<strong>de</strong>ste do Brasil, para o mês <strong>de</strong> julho e correspon<strong>de</strong> a 8.482 os turistas <strong>de</strong> vôos internacionais. A escolha da<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Natal se <strong>de</strong>ve ao menor custo <strong>de</strong> aplicação do instrumento <strong>de</strong> pesquisa, mas justifica-se também<br />

pelo fato <strong>de</strong> possuir um dos maiores índices <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda turística no Brasil, cerca <strong>de</strong> 15% ao<br />

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