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geração (semi)automática de metadados - Universidad Autónoma ...

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ISBN: 978–972–8924–45-4 © 2007 IADIS<br />

Em matéria do jornal brasileiro Folha <strong>de</strong> São Paulo (Folha Online, 2006), citando a pesquisa do instituto<br />

<strong>de</strong> pesquisa Ibope/NetRatings, informou-se que a estimativa é que haja no Brasil mais <strong>de</strong> 22 milhões <strong>de</strong><br />

usuários <strong>de</strong> Internet, sendo cerca <strong>de</strong> 14,1 milhões <strong>de</strong> internautas domésticos no país. Os internautas<br />

domésticos brasileiros ficaram em média 19 horas e 24 minutos conectados e, com freqüência, li<strong>de</strong>ram o<br />

ranking mundial <strong>de</strong> acesso. O E-Consulting e a Câmara Brasileira <strong>de</strong> Comércio Eletrônico, em anúncio sobre<br />

o índice <strong>de</strong> varejo online (VOL®) registrado no mercado brasileiro <strong>de</strong> 2005, dizem que “a soma dos volumes<br />

<strong>de</strong> transações <strong>de</strong> automóveis, turismo e bens <strong>de</strong> consumo (lojas virtuais e leilões para pessoa física), atingiu,<br />

em 2005, cerca <strong>de</strong> 5 bilhões <strong>de</strong> dólares – valor 32% maior do que o movimentado no ano anterior, e<br />

correspon<strong>de</strong>nte a 3,43% do varejo total no país” (Camara-E.Net, 2006). O <strong>de</strong>staque da notícia é que foi<br />

exatamente o Turismo On-line que impulsionou as vendas do comércio eletrônico em 2005.<br />

Diante dos avanços tecnológicos, do <strong>de</strong>senvolvimento da comunicação e dos hábitos emergentes, as<br />

viagens foram crescendo, sofisticando-se e a<strong>de</strong>quando-se às novida<strong>de</strong>s globais. As transações comerciais no<br />

setor turístico também passaram por gran<strong>de</strong>s modificações para aten<strong>de</strong>r às novas <strong>de</strong>mandas dos<br />

consumidores e para tirar melhor proveito das novas oportunida<strong>de</strong>s que surgiam (Arruda; Pimenta, 2005).<br />

Neste contexto, o presente trabalho se propõe a <strong>de</strong>linear a utilização da Internet por turistas estrangeiros,<br />

buscando i<strong>de</strong>ntificar os fatores que os influenciam a usarem ou não a Internet para pesquisar <strong>de</strong>stinos<br />

turísticos e adquirir serviços.<br />

2. REFERENCIAL TEÓRICO<br />

São abordados os assuntos fundamentais relacionados ao estudo, com <strong>de</strong>staque para: adoção da Internet e<br />

aplicações no turismo, e características do consumo <strong>de</strong> produtos e serviços online.<br />

Adoção da Internet no Turismo<br />

Estudos sobre adoção <strong>de</strong> TI vêm avançando há décadas, partindo da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> observar as<br />

influências <strong>de</strong> sua adoção e uso por parte <strong>de</strong> indivíduos e organizações. Des<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 80, pesquisadores<br />

na área <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Informação (SI) têm publicado trabalhos e testes com mo<strong>de</strong>los que auxiliam a prever<br />

a adoção <strong>de</strong> tecnologias e sistemas <strong>de</strong> informação (Bueno et al., 2004). Vários estudos focalizando a<br />

problemática da adoção da Internet revelam a importância <strong>de</strong>sta temática e têm possibilitado melhorias e<br />

adaptações <strong>de</strong>ssa tecnologia <strong>de</strong> acordo com o mercado usuário.<br />

O produto turístico possui características muito particulares, citadas por diversas fontes: Cooper et al<br />

(2001), Vaz (1999), Sharpley e Forster (2003), Gouvêa e Yamauchi (1999). Dentre as principais, po<strong>de</strong>-se<br />

citar que esse produto é intangível, pois não po<strong>de</strong> ser visto, tocado ou experimentado antes da compra;<br />

perecível, já que não po<strong>de</strong> ser estocado; inseparável, uma vez que a produção e o consumo ocorrem ao<br />

mesmo tempo; inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, porque cada equipamento e cada serviço <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m um do outro; estático,<br />

visto que são os turistas que têm que se <strong>de</strong>slocar até o produto; heterogêneo, pois, por ser oferecido por<br />

pessoas e para pessoas, é impossível a padronização total, ou seja, nenhum serviço será exatamente igual a<br />

outro.<br />

Diante <strong>de</strong>ssas características ressalta-se a necessida<strong>de</strong> dos turistas <strong>de</strong> ter acesso a informações precisas,<br />

confiáveis e relevantes, para que possam fazer uma escolha apropriada e que corresponda às suas<br />

expectativas. Frente à exigência da pesquisa e do planejamento para a garantia <strong>de</strong> sucesso <strong>de</strong> uma viagem, a<br />

informação assume gran<strong>de</strong> importância no turismo. Desta forma, a Internet tornou-se um excelente local para<br />

planejar, explorar e organizar qualquer tipo <strong>de</strong> viagem (Turban et al, 2004). Nos Estados Unidos, maior<br />

mercado mundial, os gastos on-line dos consumidores com viagens alcançaram a expressiva cifra <strong>de</strong> cerca<br />

<strong>de</strong> 70 bilhões <strong>de</strong> dólares (Hotelflow, 2006). Esse é um mercado promissor também para o Brasil, que está no<br />

ranking mundial dos 10 maiores usuários <strong>de</strong> Internet e que ten<strong>de</strong> a crescer cada vez mais, segundo dados da<br />

Computer Industry Almanac (2006).<br />

As informações sobre os serviços turísticos, tais como disponibilida<strong>de</strong> e tarifas, mudam freqüentemente e<br />

a informação <strong>de</strong>ve fluir <strong>de</strong> forma rápida e precisa entre clientes, intermediários e empresas turísticas. Logo,<br />

vê-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um método eficiente e eficaz <strong>de</strong> comunicação. A informação na forma <strong>de</strong> meios<br />

impressos, comumente utilizados pelas empresas, não aten<strong>de</strong> a essa necessida<strong>de</strong> por sua característica<br />

estática. Assim, a TI surge como uma solução que “permite que a informação seja gerenciada <strong>de</strong> forma mais<br />

efetiva e transportada pelo mundo todo quase imediatamente” (O’Connor, 2001, p. 15).<br />

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