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geração (semi)automática de metadados - Universidad Autónoma ...

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como o caminho <strong>de</strong> soluções <strong>de</strong> problemas. Somente após uma exaustiva elaboração com <strong>de</strong>senhos<br />

arquitetônicos à mão, o projeto se encaminha para a fase <strong>de</strong> refinamento, em que po<strong>de</strong>rão ser empregadas<br />

tecnologias. Po<strong>de</strong>mos encontrar estas características no processo <strong>de</strong> trabalho do arquiteto espanhol Emili<br />

Donato. Os híbridos, <strong>de</strong>nominação do segundo grupo, utilizam o <strong>de</strong>senho à mão livre somente na concepção,<br />

as tecnologias aparecem na elaboração e no refinamento. Po<strong>de</strong>mos analisar o processo criativo do arquiteto<br />

cana<strong>de</strong>nse Frank Gehry como exemplo expoente. Na fase <strong>de</strong> investigação é realizada uma maquete do<br />

entorno para posteriormente realizar um estudo com blocos. Com a análise dos volumes, o arquiteto faz uma<br />

gama <strong>de</strong> croquis. Os croquis são passados para o arquiteto chefe do projeto que realizará maquetes <strong>de</strong> estudos<br />

que evocam esses croquis. O próximo passo é a digitalização das maquetes. O projeto realizado para o Museu<br />

Guggenheim <strong>de</strong> Bilbao, Espanha, entre 1991 e 1997 é um expoente. Neste caso, as tecnologias não foram<br />

inseridas na concepção, mas são fatores essenciais do projeto, pois sem o scanner 3D e o software <strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>lagem utilizado Catia, seria praticamente inviável calcular e conseqüentemente construir a edificação. O<br />

terceiro e último, o grupo digital, utiliza as tecnologias <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a concepção até o refinamento. A exposição<br />

Non Standart Architectures, realizada entre <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 a março <strong>de</strong> 2004 no Centro Pompidou em<br />

Paris, foi a precursora <strong>de</strong>ste grupo, apresentando os trabalhos <strong>de</strong> doze escritórios internacionais. Segundo sua<br />

própria publicação, a proposta foi mostrar ao gran<strong>de</strong> público as “mutações fundamentais que a arquitetura<br />

atualmente sofreu, tanto em sua concepção como em sua realização: a utilização da informática pelos<br />

escritórios <strong>de</strong> arquitetura em todas as fases,...que vai muito mais além da simples adoção <strong>de</strong> algum<br />

programa <strong>de</strong> CAD… O uso generalizado <strong>de</strong> aplicações baseadas nos sistemas algoritmos supõe a<br />

transformação das ferramentas habituais <strong>de</strong> concepção, produção e conseqüentemente representação”.<br />

Conforme os arquitetos non stardards, a utilização em peso da tecnologia numérica na arquitetura implica<br />

tranformações importantes nos métodos, teorias, práticas, modalida<strong>de</strong>s, etapas e representações. A arquitetura<br />

non standart enfrenta uma nova linguagem transferida <strong>de</strong> outros campos da ciência e da tecnologia.<br />

4.1 Um pouco da Non Standart Architectures: grupo Nox<br />

Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/Internet 2007<br />

O grupo holandês NOX, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da década <strong>de</strong> 90, pesquisa as relações entre arquitetura e computação.<br />

O projeto freshH2O eXPO, Pavilhão da Água Doce (1994-1997), é um pavilhão <strong>de</strong>senvolvido para o<br />

programa <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> águas da Holanda. Foi concebido com a integração da arquitetura, geometria<br />

e instalação, a exibição faz parte da forma final. Utilizou-se do conceito <strong>de</strong> arquitetura líquida <strong>de</strong> Marcos<br />

Novak, uma referência ao espaço interconectado à Internet, tendo como características a liqui<strong>de</strong>z,<br />

interativida<strong>de</strong>, mutabilida<strong>de</strong> e imaterialida<strong>de</strong>. O edifício não possui aberturas externas sendo o piso, o forro e<br />

as pare<strong>de</strong>s uma superfície única. Esse aspecto fluído e interativo é intensificado com elementos móveis<br />

ativados pelos visitantes através <strong>de</strong> pequenas alavancas ou pelos sensores, sensíveis ao toque ou pela<br />

presença, espalhados ao longo do espaço. O campo visual perceptivo muda, e a proporcionalida<strong>de</strong> se<br />

modifica no eixo horizontal pela modificação da referência <strong>de</strong> corpo. O projeto da D-Tower, começado em<br />

1998 e executado em 2005, é um híbrido <strong>de</strong> diferentes mídias em cuja arquitetura é apenas uma parte <strong>de</strong> um<br />

gran<strong>de</strong> sistema interativo <strong>de</strong> relações. Três partes constituem a D-Tower: um website; um questionário<br />

disponível; e a torre, sendo os três componentes interativos entre si. O edifício é diretamente conectado no<br />

website que traz perguntas que lidam com emoções do dia-a-dia como ódio, amor, alegria e medo. Essas<br />

emoções <strong>de</strong>terminam a cor da iluminação da torre entre quatro cores: ver<strong>de</strong>, vermelho, azul e amarelo. É um<br />

exemplo claro <strong>de</strong> arquitetura interativa em que não apenas o participante, mas sim a Internet tem um papel<br />

importante no resultado final: a digitalização está presente na própria arquitetura.<br />

Figura 1 e 2. Projeto e vista interna do pavilhão freshH2O eXPO e D-Tower, sentimento alegria .<br />

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