geração (semi)automática de metadados - Universidad Autónoma ...

Todas as conexões externas com o simulador serão através de sua interface WEB. Assim, o simulador é
uma aplicação que estará em funcionamento em um servidor. As aplicações remotas de LBS, que necessitam
da informação de localização do dispositivo móvel para executar alguma tarefa específica, devem estar
conectadas, via Internet, ao simulador. Isso é necessário para que o mesmo comunique-se com essas
aplicações através de requisições/respostas em XML [Altova 2007], disponibilizando a localização dos
dispositivos móveis de interesse.
Uma das limitações do simulador, em relação ao sistema real, está no fato do sistema projetado apenas
fornecer a informação de localização do dispositivo móvel desejado. Essa informação é composta do par
Latitude/Longitude, em graus, minutos e segundos.
A arquitetura do simulador apresenta-se dividida em três módulos distintos: i) a interface de
gerenciamento; ii) a interface externa HTTP/HTTPS (Web); e iii) a base de dados. Cada um desses módulos
pode ser visualizado na figura 2, que ilustra o diagrama em blocos do sistema completo do simulador. Os
módulos componentes do simulador têm suas tarefas específicas.
3.1 Interface de Gerenciamento
Interface Externa HTTP/HTTPS (WEB)
Servidor de
Conexão
Porta /
Protocolo
Interface de
Gerenciamento
Resposta
XML
Interpretador
XML
Identificação
dos parâmetros
Configuração dos parâmetros
dos dispositivos
Interface de
Cálculo
Interface da
Base de
Base de
Dados
Figura 2. Diagrama em Blocos do Sistema Completo
Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/Internet 2007
A interface de gerenciamento é o elemento pelo qual o usuário interage com o simulador. Trata-se de um
módulo que se apresenta como uma janela e possui três áreas, onde podem ser: i) inserida as informações de
registro do dispositivo móvel; ii) editos os parâmetros dos dispositivos inseridos; e iii) configurados os
atalhos (labels) para alguns pontos estratégicos, que simplificam a configuração das rotas dos dispositivos.
A principal função é gerenciar o funcionamento do simulador a partir de informações que serão
armazenadas em uma base de dados e utilizadas para simular a localização dos dispositivos móveis. Cada
informação de localização tem como base um conjunto das configurações possíveis, que é composto por: i)
identificação dos dispositivos móveis; ii) pontos da rota em que cada dispositivo móvel percorre; e iii)
parâmetros de deslocamento.
Na figura 3, vê-se o fluxograma relativo ao salvamento das configurações do dispositivo móvel, através
da interface de gerenciamento. A partir da identificação do dispositivo, o usuário deve informar se o mesmo
está em deslocamento ou parado. Caso o dispositivo esteja em deslocamento (existe rota), devem-se
determinar quais os pontos que serão percorridos e, em seguida, os parâmetros de deslocamento: a velocidade
ou o tempo de percurso. Todos as informações da rota e identificação do dispositivo, então serão
armazenadas. Os parâmetros serão, posteriormente, empregados nos cálculos de determinação da posição do
dispositivo. Caso o dispositivo simulado não esteja em deslocamento, a informação de que está parado, além
da identificação do dispositivo, também é armazenada na base de dados.
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