geração (semi)automática de metadados - Universidad Autónoma ...
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Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/Internet 2007<br />
As restantes quatro Áreas <strong>de</strong> Conhecimento são consi<strong>de</strong>radas como áreas facilitadoras porque são os<br />
meios através dos quais os objectivos do projecto são atingidos: A Gestão <strong>de</strong> Recursos Humanos preocupa-se<br />
em tornar efectiva a participação das pessoas envolvidas no projecto. A Gestão da Comunicação num<br />
projecto tem por objectivo garantir a recolha, o armazenamento, a <strong>geração</strong> apropriada e a tempo, a<br />
dis<strong>semi</strong>nação e a disponibilida<strong>de</strong> da informação. A Gestão do Risco tem por finalida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar, analisar e<br />
respon<strong>de</strong>r ao risco ao longo da vida <strong>de</strong> um projecto, com o objectivo <strong>de</strong> atingir os objectivos do projecto. A<br />
Gestão <strong>de</strong> Aquisições inclui os processos necessários para a aquisição <strong>de</strong> bens e/ou serviços que se<br />
encontram fora da organização. A Gestão da Integração é a área que afecta e é afectada por todas as outras<br />
áreas <strong>de</strong> conhecimento.<br />
4. NOVAS ABORDAGENS E OPORTUNIDADES DE INVESTIGAÇÃO NA<br />
ÁREA DA GP<br />
De acordo com estudos efectuados (Standish Group, 1996; Demarco, 1997; Group, 1998; Yetton, Martin et<br />
al., 2000; Kolenso, 2001; Allan, 2002; Ewusi-Mensah, 2003), os principais aspectos que aumentam a<br />
probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> falhas dos projectos <strong>de</strong> TI são:<br />
• Falta <strong>de</strong> especificação e visão clara dos requisitos;<br />
• Expectativas irrealistas <strong>de</strong>vido à má estimativa e a constrangimentos políticos nas organizações;<br />
• Falta <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição do projecto: ou seja, o nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe em que o projecto é <strong>de</strong>composto não é o<br />
suficiente para se realizar uma boa estimativa <strong>de</strong> âmbito, duração, recursos necessários e custos<br />
associados;<br />
• Má gestão <strong>de</strong> recursos humanos e <strong>de</strong> conflitos;<br />
• Falta <strong>de</strong> apoio e <strong>de</strong> focus no projecto por parte dos actores do projecto;<br />
• Falta <strong>de</strong> focus estratégico e <strong>de</strong> apoio da gestão <strong>de</strong> topo.<br />
O facto do insucesso dos projectos <strong>de</strong> TI ser ainda significativo e <strong>de</strong> se conseguirem i<strong>de</strong>ntificar aspectos<br />
chave como causas das suas falhas levam a que a investigação prossiga na procura <strong>de</strong> metodologias,<br />
frameworks, métodos, técnicas e ferramentas com vista a melhorar o <strong>de</strong>senho, a implementação e, em última<br />
instância, o sucesso dos projectos, com o objectivo <strong>de</strong> dar resposta às necessida<strong>de</strong>s particulares e específicas<br />
da GP <strong>de</strong> projectos em TI.<br />
Neste contexto, surge, na área da análise e especificação <strong>de</strong> requisitos, uma nova área <strong>de</strong> estudo, a<br />
Requirements Interaction Management (RIM) (Robinson, Pawlowski, Volkov, 2003), que procura analisar se<br />
um sistema po<strong>de</strong> satisfazer um <strong>de</strong>terminado conjunto <strong>de</strong> requisitos em simultâneo. A satisfação <strong>de</strong> um<br />
requisito po<strong>de</strong> invalidar a satisfação <strong>de</strong> outros (Lamsweer<strong>de</strong>, 2000). Dada a dimensão dos projectos <strong>de</strong> TI e<br />
reconhecendo-se que os erros <strong>de</strong> concepção são os mais difíceis <strong>de</strong> rectificar é relevante i<strong>de</strong>ntificar e gerir,<br />
aquando da análise e especificação <strong>de</strong> requisitos, as relações críticas que existem entre eles e que não são<br />
óbvias sem a ajuda <strong>de</strong> métodos específicos.<br />
Na área das estimativas <strong>de</strong> recursos existem novas abordagens, como um mo<strong>de</strong>lo causal proposto por<br />
(Norman Fenton et al, 2004) que permite incorporar não só dados <strong>de</strong> histórico <strong>de</strong> projectos como ainda a<br />
experiência <strong>de</strong> peritos. Deste modo é possível ultrapassar os mo<strong>de</strong>los baseados no cálculo da dimensão do<br />
problema (como os métodos do número das linhas <strong>de</strong> código e, mais tar<strong>de</strong>, o dos pontos <strong>de</strong> função) que não<br />
tinham em conta factores como as pessoas (e as suas competências) e os processos.<br />
A gestão <strong>de</strong> expectativas e a<strong>de</strong>quação das competências às novas práticas implementadas para controlo <strong>de</strong><br />
projectos surge também como um <strong>de</strong>safio.<br />
Os aspectos da gestão <strong>de</strong> recursos humanos têm sido objecto <strong>de</strong> inúmeros estudos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a vertente da<br />
gestão <strong>de</strong> conflitos (Barki and Hartwick, 2001) até à vertente da diversida<strong>de</strong> da constituição das equipas<br />
(Klein, Jiang, Tesch, 2002) e da suas relações pessoais (Aiken, 2004), em ambos os casos <strong>de</strong> modo a reduzir<br />
o risco dos projectos. Nesse sentido é importante que os Gestores <strong>de</strong> Projecto percebam como os vários tipos<br />
<strong>de</strong> riscos afectam os resultados dos projectos (Wallace and Keil, 2004).<br />
Com o objectivo <strong>de</strong> incorporar os aspectos estratégicos e <strong>de</strong> focus, quer da gestão <strong>de</strong> topo quer dos<br />
actores do projecto, surgem novas abordagens como, por exemplo, a aplicação dos conceitos <strong>de</strong> Balanced<br />
Scorecard (CIO, 2002), utilizadas na gestão estratégica e do <strong>de</strong>sempenho das organizações, à GP <strong>de</strong> TI<br />
(Susan Brock et al, 2003)<br />
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