o texto literário no ensino de espanhol como língua ... - UERN
o texto literário no ensino de espanhol como língua ... - UERN
o texto literário no ensino de espanhol como língua ... - UERN
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
(146) P − Só que ele talvez <strong>de</strong> alguna forma u outra ele se resigna a isso, ele culmina com:<br />
17 hay golpes en la vida tan fuertes yo <strong>no</strong> sé.<br />
(147) P − Se <strong>no</strong>sotros associamos esse poema com o tema da sessão <strong>de</strong> leitura tem a ver?<br />
(148) P − Vamos para o tema.<br />
(149) P − Nosso tema é?<br />
(150) AE (seguida/o <strong>de</strong> outras falas) − [Lendo] Los Heraldos Negros<br />
(151) P − E o tema da leitura?<br />
(152) AE (seguida/o <strong>de</strong> outras falas) − Desesperança.<br />
(153) P − Tendrá algo que a ver com o poema?<br />
(154) AE (seguida/o <strong>de</strong> outras falas) − Sim.<br />
(155) P − Por quê?<br />
(156) Angélica − Porque quien está muriendo está sin esperanza.<br />
(157) Angélica − Alguien que está muriendo a los pocos.<br />
(158) Jorge − O poema habla <strong>de</strong> sufrimiento, la forma en que está escrito: lo sufrido, zanjas<br />
oscuras, golpes sangrientos, la manera <strong>como</strong> se ha escrito habla <strong>de</strong>l <strong>de</strong>sespero <strong>de</strong> una<br />
persona.<br />
(159) P − Ele fica sim esperança, né, a o que ele diz: Yo <strong>no</strong> sé!<br />
(160) Octavio − Ele não sabe explicar, o lugar <strong>de</strong> on<strong>de</strong> vêm, esses golpes.<br />
(161) P − E vocês acham que alguma vez ter vivido uma experiência assim <strong>como</strong> para<br />
plasmar-se u enfocar-se nessas palavras do autor, algum momento ter dito Dios mio!<br />
por qué? Já que se vê que ele está muito sofrido é muito sofrimento para ele.<br />
(162) P − Talvez sim ou não?<br />
(163) AE (seguida/o <strong>de</strong> outras falas) − Sim.<br />
(164) Octavio − Então, talvez não com tanta intensida<strong>de</strong>, do autor, quase.<br />
(165) Jorge − Eu também não.<br />
(166) P − Ainda bem, por que se fossem da intensida<strong>de</strong>, das palavras que utilizam o autor.<br />
(167) Angélica − Sou eu [... inaudível]<br />
(168) P − Então, essa relação com o sofrimento, agora po<strong>de</strong>mos ligar os heraldos negros,<br />
existe essa relação entre o título do poema e o que está <strong>no</strong> poema; agora com o que a<br />
gente discutiu aqui?<br />
(169) P − Los Heraldos Negros<br />
(170) AE (seguida/o <strong>de</strong> outras falas) − Sim.<br />
(171) P − É verda<strong>de</strong> ele fala muito <strong>de</strong> morte.<br />
(172) P − Então o heraldos negros é um mensageiro da morte que talvez ele plasme nesse<br />
título, tudo o que falaria <strong>de</strong>pois <strong>no</strong>s outros versos.<br />
(173) Angélica − Como se ele estive se sentindo que Los Heraldos Negros estaria <strong>de</strong> perto.<br />
(174) P − É verda<strong>de</strong>. E o <strong>de</strong>sti<strong>no</strong>? Ele fala sobre o <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> quer dizer que o <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> a gente<br />
não po<strong>de</strong> mudar a gente tem essa concepção do <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> que ele tem que acontecer sim<br />
o sim, ele plasma Los Heraldos Negros e na seguinte estrofe que el <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> blasfema.<br />
(175) P − Vocês gostaram do poema sim o não? Quizá sim ou não?<br />
(176) Octavio − Um pouco complicado mais é legal, eu gostei.<br />
(177) Diana − Gostei.<br />
(178) P − Um pouco complicado talvez pelas palavras.<br />
(179) Octavio − Não, até que o nível do poema foi fácil, algumas palavras que não dava<br />
para enten<strong>de</strong>r, e a intertextualida<strong>de</strong> que faz aí, que se não fosse você.<br />
(180) P − Que sentimento <strong>de</strong>sperta em vocês <strong>como</strong> leitores?<br />
(181) Diana − Tristeza. O sofrimento dos outros também afeta.<br />
(182) Diana − A dor dos outros, também afeta.<br />
139