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o texto literário no ensino de espanhol como língua ... - UERN

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1.1 Na linha do tempo do ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>língua</strong>s: o <strong>espanhol</strong> <strong>no</strong> Brasil<br />

O ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>língua</strong>s <strong>no</strong> Brasil tem variado ao longo do tempo. Apresentamos aqui um<br />

breve retrospecto com o objetivo <strong>de</strong>, além <strong>de</strong> conhecermos parte <strong>de</strong>sta história, compreen<strong>de</strong>r<br />

os caminhos trilhados, assim <strong>como</strong> abrirmos <strong>no</strong>vos e promissores, a fim <strong>de</strong> se produzir uma<br />

reflexão acerca <strong>de</strong>sse ensi<strong>no</strong> <strong>no</strong> Brasil, particularmente, o do <strong>espanhol</strong>.<br />

Sabemos que, antes da chegada dos portugueses ao Brasil, os índios falavam diversas<br />

<strong>língua</strong>s, em razão das diversas tribos existentes naquela época. O Tupi era a <strong>língua</strong> indígena<br />

mais falada. Sua influência reflete-se na presença <strong>de</strong> muitos vocábulos <strong>no</strong> léxico do português<br />

brasileiro. É, em 1549, com a chegada da Companhia <strong>de</strong> Jesus, cuja finalida<strong>de</strong> era cuidar da<br />

educação dos filhos <strong>de</strong> portugueses que aqui viviam e <strong>de</strong> catequizar os índios, que a Língua<br />

Portuguesa passou a lhes ser ensinada <strong>de</strong> maneira informal.<br />

No a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1759, com a Reforma <strong>de</strong> Pombal, os jesuítas foram expulsos do território<br />

brasileiro e, concomitantemente, foi proibido o uso da chamada <strong>língua</strong> geral. Ou seja, os<br />

diversos dialetos falados pelo povo, em seu cotidia<strong>no</strong>, foram consi<strong>de</strong>rados ilegais, na medida<br />

em que a Reforma <strong>de</strong>cretou o português <strong>como</strong> <strong>língua</strong> oficial <strong>no</strong> Brasil. Uma década <strong>de</strong>pois<br />

(1760), ensinava-se, <strong>no</strong> Brasil, Gramática Latina e Grega, disciplinas <strong>de</strong>staques para a<br />

formação dos alu<strong>no</strong>s. Com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contribuir com o ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>língua</strong>s, criaram-se<br />

mais escolas e adotaram-se diversos métodos e estratégias <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong>-aprendizagem. Dentre<br />

outros, temos o incremento das criações <strong>de</strong> escolas específicas <strong>de</strong> idiomas, tais <strong>como</strong> alemão,<br />

francês, inglês e <strong>espanhol</strong> (CHAGAS, 1979).<br />

No período da chegada da família real, em 1808, origi<strong>no</strong>u-se a oficialização do inglês<br />

e do francês enquanto disciplinas <strong>no</strong> currículo. No período colonial, a <strong>língua</strong> francesa era<br />

ministrada somente nas escolas militares. Após a Proclamação da República, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1889,<br />

a <strong>língua</strong> inglesa e a alemã passaram a fazer parte dos currículos escolares <strong>como</strong> <strong>língua</strong>s<br />

opcionais.<br />

Somente em fins do século XIX, estas <strong>língua</strong>s passaram a ser obrigatórias em<br />

<strong>de</strong>terminadas séries. Em 1942, <strong>no</strong> gover<strong>no</strong> <strong>de</strong> Getúlio Vargas (1882-1954), na Reforma<br />

Capanema, ainda o latim, o francês e o inglês constituíam disciplinas que continuavam<br />

presentes <strong>no</strong> antigo Ginásio (CHAGAS, 1979). No Colegial, a <strong>língua</strong> francesa e a inglesa<br />

continuavam, <strong>no</strong> entanto o <strong>espanhol</strong> substituiu o Latim. É nessa época que a <strong>língua</strong> <strong>espanhol</strong>a<br />

começa a ser inserida <strong>no</strong> sistema educativo brasileiro.<br />

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