o texto literário no ensino de espanhol como língua ... - UERN
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(183) Angélica − Dá para sentir.<br />
(184) Angélica − Tu dolor es mi dolor.<br />
(185) Diana − Duele.<br />
(186) P − Vamos escuchar o poema <strong>de</strong>clamado, que lês parece, gostariam?<br />
(187) Alu<strong>no</strong>s todos − Sim. [Escutam o CD do poema <strong>de</strong>clamado Los Heraldos Negros; eles<br />
escutam e acompanham repetindo em voz baixa o poema] [Intervalo] [Depois do<br />
intervalo indica a leitura do poema os alu<strong>no</strong>s lêem em silencio o poema Los anillos<br />
fatigados. Posteriormente a P da leitura o poema]<br />
(188) P − [Lendo] Los anillos fatigados<br />
01 Hay ganas <strong>de</strong> volver, <strong>de</strong> amar, <strong>de</strong> <strong>no</strong> ausentarse,<br />
02 y hay ganas <strong>de</strong> morir, combatido por dos<br />
03 aguas encontradas que jamás han <strong>de</strong> istmarse.<br />
04 Hay ganas <strong>de</strong> un gran beso que amortaje a la Vida,<br />
05 que acaba en el áfrica <strong>de</strong> una agonía ardiente,<br />
06 suicida!<br />
07 Hay ganas <strong>de</strong>... <strong>no</strong> tener ganas Señor;<br />
08 a ti yo te señalo con el <strong>de</strong>do <strong>de</strong>icida:<br />
09 hay ganas <strong>de</strong> <strong>no</strong> haber tenido corazón.<br />
10 La primavera vuelve, vuelve y se irá. Y Dios,<br />
11 curvado en tiempo, se repite, y pasa, pasa<br />
12 a cuestas con la espina dorsal <strong>de</strong>l Universo.<br />
13 Cuando, las sienes tocan su lúgubre tambor,<br />
14 cuando me duele el sueño grabado en un puñal,<br />
15 ¡hay ganas <strong>de</strong> quedarse plantado en este verso!<br />
(189) P − Vamos por el título: Los anillos fatigados<br />
(190) Octavio − Os anéis cansados?<br />
(191) P − Isso.<br />
(192) P − A figura <strong>de</strong> anillo <strong>no</strong>s remete a uma circunferência verda<strong>de</strong>? A algo que não tem<br />
fim; que sempre vai estar <strong>no</strong> mesmo ponto.<br />
(193) P − Será isso? Vocês que acham?<br />
(194) Alu<strong>no</strong>s todos − Sim.<br />
(195) P − É fatigados, cansados, abatidos.<br />
(196) Octavio − Cansados <strong>de</strong> rodar.<br />
(197) P − Será isso o que o poeta quer <strong>no</strong>s dizer? Vocês que acham?<br />
(198) P − Alguém, lê.<br />
(199) Rocío − [Lendo com uma boa pronúncia]<br />
01 Hay ganas <strong>de</strong> volver, <strong>de</strong> amar, <strong>de</strong> <strong>no</strong> ausentarse,<br />
02 y hay ganas <strong>de</strong> morir, combatido por dos<br />
03 aguas encontradas que jamás han <strong>de</strong> istmarse.<br />
(200) P − Que enten<strong>de</strong>u <strong>de</strong>sses versos?<br />
(201) Rocío − Não sei. [Risos]<br />
(202) P − Palavras <strong>de</strong>sconhecidas <strong>de</strong>mais?<br />
(203) AE (seguida/o <strong>de</strong> outras falas) − Istmarse.<br />
(204) P − Istmo, a palavra istmo na <strong>língua</strong> <strong>espanhol</strong>a está associada à união <strong>de</strong> uma parte do<br />
cerebelo e o cérebro na cabeça do ser huma<strong>no</strong>; o istmo vem a ser uma pequena junção<br />
entre eles dois.<br />
(205) P − Só que aqui, Vallejo faz um jogo com a linguagem, com as palavras, faz do istmo<br />
a palavra istmarse ele associa da vida a isso, juntar-se, unir-se.<br />
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