Desenvolvimento de um VeÃculo Aéreo Não-Tripulado - LARA ...
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Esse sistema é extremamente importante pois os dados do sistema GPS fornecidas em <strong>um</strong> dado<br />
WGS, e as informações <strong>de</strong>sse sistema são necessárias para conversão <strong>de</strong> <strong>um</strong> sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas<br />
global para <strong>um</strong> sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas local. Além disso, o mo<strong>de</strong>lo gravitacional é importante<br />
para <strong>de</strong>terminar a suposta gravida<strong>de</strong> local, permitindo o funcionamento do sistema em qualquer<br />
ponto do globo.<br />
O WGS mais utilizado atualmente é o WGS84, originalmente concebido em 1984 e revisado em<br />
2004. É esse o sistema utilizado pelo sistema GPS. Esse sistema utiliza como origem do sistema o<br />
centro <strong>de</strong> massa da Terra, e como mo<strong>de</strong>lo geométrico <strong>um</strong> elipsoi<strong>de</strong>, com os parâmetros na Tabela<br />
5.1, retirados <strong>de</strong> [66].<br />
Parâmetro Símbolo Valor<br />
Semi-eixo maior a 6378137,0 m<br />
Semi-eixo menor b 6356752,3 m<br />
Inverso do Achatamento 1/f 298,257<br />
Excentricida<strong>de</strong> ao quadrado e 2 6,69437999×10 −3<br />
Tabela 5.1: Parâmetros do Sistema Geodésico <strong>de</strong> Referência da Terra WGS84<br />
O mo<strong>de</strong>lo gravitacional utilizado é o EGM96, que ass<strong>um</strong>e que a gravida<strong>de</strong> é na superfície da<br />
elipsoi<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser dada por [66]:<br />
1 + k sin 2 φ<br />
γ = γ e √<br />
1 − e 2 sin 2 φ<br />
(5.15)<br />
on<strong>de</strong><br />
k = aγ p<br />
bγ e<br />
− 1 (5.16)<br />
e a, b e e 2 são parâmetros do mo<strong>de</strong>lo WGS84, γ e é a gravida<strong>de</strong> teórica nos polos, γ p é a gravida<strong>de</strong><br />
teórica no equador, e φ a latitu<strong>de</strong>.<br />
Porém, na maior parte dos casos, a aeronave não está localizada no nível do mar, ou seja, na<br />
superfície do elipsoi<strong>de</strong>. Dessa forma, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar o efeito da massa da Terra que esta entre<br />
a superfície real e o elipsoi<strong>de</strong>. A forma mais com<strong>um</strong> <strong>de</strong> resolver esse problema é utilizar <strong>um</strong>a série<br />
<strong>de</strong> Taylor para aproximar a função real, cujo resultado é dado por:<br />
on<strong>de</strong><br />
(<br />
γ h = γ 1 − 2 (<br />
)<br />
1 + f + m − 2f sin 2 φ h + 3 )<br />
a<br />
a 2 h2<br />
m = ω2 a 2 b<br />
GM<br />
(5.17)<br />
(5.18)<br />
e a, b e f são parâmetros do mo<strong>de</strong>lo WGS84, G é a constante gravitacional universal, M é a massa<br />
da Terra, φ a latitu<strong>de</strong>, h é a altitu<strong>de</strong> acima do elipsoi<strong>de</strong>, e γ é a gravida<strong>de</strong> no elipsoi<strong>de</strong> calculado<br />
pela Equação 5.15.<br />
Vale lembrar que essas equações só tratam da componente vertical da gravida<strong>de</strong> - a componente<br />
horizontal (que ten<strong>de</strong> a zero) <strong>de</strong>ve ser calculada utilizando outro mo<strong>de</strong>lo. Nesse trabalho, ela é<br />
<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rada.<br />
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