Desenvolvimento de um VeÃculo Aéreo Não-Tripulado - LARA ...
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Pela Equação 6.6 é possível perceber que a diferença entre o mo<strong>de</strong>lo ARX e o ARMAX é<br />
justamente a presença do polinômio C(q) que torna o ruído, que <strong>de</strong>vido à A(q) já é auto regressivo,<br />
média móvel. Então <strong>de</strong>nominamos o filtro C(q)<br />
A(q)<br />
<strong>um</strong> filtro ARMA, auto regressivo com média móvel.<br />
Assim como o mo<strong>de</strong>lo ARX, o mo<strong>de</strong>lo ARMAX também não apresenta ruído branco, visto que<br />
ele é filtrado, tornando-se “colorido”.<br />
6.3.1.4 Mo<strong>de</strong>lo OE<br />
Esse mo<strong>de</strong>lo apresenta maiores diferenças com os anteriores. Sua sigla significa Output Error<br />
ou “erro na saída”. Ele possui esse nome porque ao contrário dos mo<strong>de</strong>los ARX e ARMAX, o<br />
ruído é representado diretamente na saída sem filtragem. Po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>screvê-lo com a equação na<br />
forma IIR:<br />
y(k) = B(q) u(k) + ν(k) (6.7)<br />
F (q)<br />
6.3.2 Mo<strong>de</strong>lo linear versus mo<strong>de</strong>lo não linear<br />
Visto a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> caracterizar o processo do VANT, nos <strong>de</strong>paramos com dois tipos <strong>de</strong><br />
mo<strong>de</strong>los a serem utilizados. O mo<strong>de</strong>lo linear po<strong>de</strong> ser escrito na forma <strong>de</strong> espaço <strong>de</strong> estados, on<strong>de</strong><br />
as saídas só <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> combinações lineares das entradas e saídas em momentos passados. Em<br />
mo<strong>de</strong>los não lineares essa <strong>de</strong>pendência não é linear, po<strong>de</strong>ndo haver multiplicação entre saídas,<br />
entradas ou até estados, assim como funções não lineares.<br />
No caso <strong>de</strong> <strong>um</strong>a aeronave <strong>de</strong> asa fixa, referente a esse trabalho, sabemos claramente que se<br />
caracteriza <strong>um</strong> processo não linear. Porém, é possível ainda <strong>de</strong>screver o processo na forma linear,<br />
com seu <strong>de</strong>vido ônus <strong>de</strong> precisão.<br />
A vantagem em se <strong>de</strong>screver o processo como linear é a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se i<strong>de</strong>ntificá-lo. Como há<br />
menos relações entre as variáveis, as ferramentas para obtenção <strong>de</strong> parâmetros tem comportamento<br />
mais bem condicionado, evitando divergências. Assim como a i<strong>de</strong>ntificação, o controle <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los<br />
lineares é mais fácil <strong>de</strong> fazer, além <strong>de</strong> existirem técnicas consagradas como controle no espaço <strong>de</strong><br />
estados e controlador PID. A <strong>de</strong>svantagem é não se conseguir representar <strong>um</strong> processo fielmente,<br />
visto que <strong>um</strong> processo não linear está sendo <strong>de</strong>scrito como linear.<br />
Já representar <strong>um</strong> processo da maneira não linear (caso ele seja não linear) possui a vantagem<br />
<strong>de</strong> se conseguir <strong>de</strong>screvê-lo mais fielmente à realida<strong>de</strong>. Porém, a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>sse processo<br />
torna-se mais difícil <strong>de</strong>vido à forte <strong>de</strong>pendência dos parâmetros às variáveis, que são <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />
<strong>de</strong> funções não lineares contribuindo para <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> divergência das ferramentas<br />
utilizadas para i<strong>de</strong>ntificação.<br />
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