26.12.2014 Views

Desenvolvimento de um Veículo Aéreo Não-Tripulado - LARA ...

Desenvolvimento de um Veículo Aéreo Não-Tripulado - LARA ...

Desenvolvimento de um Veículo Aéreo Não-Tripulado - LARA ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Para obter a medida <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>, ass<strong>um</strong>ui-se ρ = 1, 1839 kg/m 3 (ass<strong>um</strong>indo a ISA a 25 o C)<br />

constante na Equação 5.8. A validação foi feita <strong>de</strong> forma qualitativa, dada a falta <strong>de</strong> <strong>um</strong> instr<strong>um</strong>ento<br />

próprio para medição da pressão aerodinâmica.<br />

5.3.2 Acelerômetro e Magnetômetro<br />

O procedimento <strong>de</strong> calibração mais complexa <strong>de</strong> todo o sistema é o procedimento referente a<br />

calibração dos acelerômetros e magnetômetros. Tipicamente, em aplicações <strong>de</strong> precisão e <strong>de</strong> uso<br />

militar, são utilizados laboratórios e equipamentos especializados capazes <strong>de</strong> gerar as gran<strong>de</strong>zas<br />

<strong>de</strong> referência.<br />

Infelizmente, a UnB não conta com nenh<strong>um</strong> tipo <strong>de</strong> equipamento para esse tipo <strong>de</strong> calibração.<br />

Para agravar o problema, sensores <strong>de</strong> baixo custo precisam ser calibrados para obter o <strong>de</strong>sempenho<br />

necessário para esse tipo <strong>de</strong> aplicação.<br />

Para tentar calibrar o sistema, a primeira hipótese simplificadora foi dizer que ambos os sensores<br />

são <strong>de</strong> fato lineares, ou seja, C m = I 3 e C sf = I 3 nas Equações 5.5 e 5.4.<br />

A i<strong>de</strong>ia para calibração foi a seguinte: supondo que o sensor está medindo somente o campo<br />

(magnético ou gravitacional) <strong>de</strong> módulo constante, <strong>um</strong> algoritmo <strong>de</strong> otimização po<strong>de</strong> ser utilizado<br />

para calcular o viés e o fator <strong>de</strong> escala <strong>de</strong> cada <strong>um</strong> dos eixos, como <strong>de</strong>scrito em [1]. Em outras<br />

palavras, sabemos que:<br />

√<br />

)<br />

||m|| = √( ¯mx − b x<br />

+<br />

s x<br />

( ) ( )<br />

¯my − b y ¯mz − b z<br />

+<br />

= constante (5.25)<br />

s y s z<br />

on<strong>de</strong> ¯m i é a medida bruta (não calibrada), b i é o viés, e s i é o fator <strong>de</strong> escala, referidas ao eixo i.<br />

Dessa forma, basta coletar <strong>um</strong> número suficientemente gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados nessa condição (campo<br />

magnético ou gravitacional constante), visando excitar todos os eixos, e encontrar valores para os<br />

parâmetros.<br />

Uma solução simples para esse problema é utilizar o método <strong>de</strong> Newton-Raphson. Ass<strong>um</strong>indo<br />

<strong>um</strong>a função <strong>de</strong> custo da i-ésima amostra, dados os parâmetros iniciais,<br />

e i = ||m|| − α (5.26)<br />

α =<br />

√ ( ) ( ) ( )<br />

¯mx − θ 1 ¯my − θ 2 ¯mz − θ 3<br />

+<br />

+<br />

θ 4 θ 5 θ 6<br />

e <strong>um</strong>a matriz Jacobiana cuja i-ésima coluna é dada por<br />

⎡ ⎤<br />

J i =<br />

⎢<br />

⎣<br />

¯m x−θ 1<br />

θ 2 4 α<br />

¯m y−θ 2<br />

θ 2 5 α<br />

¯m z−θ 3<br />

θ 2 6 α<br />

¯m x−θ 1<br />

θ 2 4 α<br />

¯m y−θ 2<br />

θ 2 5 α<br />

¯m z−θ 3<br />

θ 2 6 α<br />

⎥<br />

⎦<br />

(5.27)<br />

(5.28)<br />

95

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!