Desenvolvimento de um VeÃculo Aéreo Não-Tripulado - LARA ...
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5.4 Estimação <strong>de</strong> Atitu<strong>de</strong> Determinística<br />
Os controladores mais importantes da aeronave - os que garantem que a aeronave está seguindo<br />
<strong>um</strong>a referência angular estável - <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> <strong>um</strong>a medida confiável da atitu<strong>de</strong>. Os algoritmos<br />
mais simples utilizam soluções <strong>de</strong>terminísticas, que são geralmente muito sujeitas a ruído. Esse<br />
tipo <strong>de</strong> sistema é chamado <strong>de</strong> AHRS (Attitu<strong>de</strong> and Heading Reference System).<br />
Basicamente, o problema se res<strong>um</strong>e encontrar a matriz <strong>de</strong> rotação C b m no seguinte caso:<br />
s b = C b ns n (5.31)<br />
On<strong>de</strong> s b é a medida do sensor no sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas do corpo (Sistema B) e s n é a medida<br />
do sensor no sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> referência (sistema N). A matriz C b n, que leva <strong>de</strong> <strong>um</strong><br />
sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas ao outro, contém a informação da orientação do sistema.<br />
Ao invés da estimativa da matriz completa (9 parâmetros), as abordagens tentam estimar os<br />
ângulos <strong>de</strong> rotação (3 parâmetros) ou <strong>um</strong> quaternion (4 parâmetros). Essas representações po<strong>de</strong>m<br />
ser facilmente convertidas entre si [67].<br />
É importante frisar que para não existir múltiplas soluções, são necessárias sempre duas ou<br />
mais medidas vetoriais diferentes, pois duas componentes da medida não po<strong>de</strong>m ser zero, ou seja,<br />
o sensor não po<strong>de</strong> ficar alinhado ao campo. A forma mais fácil <strong>de</strong> explicar é com <strong>um</strong> exemplo: no<br />
caso <strong>de</strong> <strong>um</strong> acelerômetro, se ele estiver perpendicular a gravida<strong>de</strong>, ou seja, com medidas somente<br />
no eixo z, será impossível <strong>de</strong>terminar o seu ângulo em torno <strong>de</strong>sse eixo (qualquer atitu<strong>de</strong> terá a<br />
mesma medida, ou seja, a gravida<strong>de</strong> no eixo z).<br />
5.4.1 Integração do Girômetro<br />
Talvez a forma mais tradicional <strong>de</strong> se estimar a orientação seja através da integração dos<br />
girômetros [61, 63, 68]. Como eles fornecem <strong>um</strong>a medida da velocida<strong>de</strong> angular, basta realizar a<br />
integração n<strong>um</strong>érica para se obter a nova orientação, ou seja,<br />
⎡ ⎤ ⎡ ⎤ ⎡ ⎤<br />
φ k+1 φ k ω x<br />
⎢<br />
⎣θ ⎥ k+1 ⎦ = ⎢<br />
⎣θ ⎥ k ⎦ + ∆T ⎢<br />
⎣ω y<br />
⎥<br />
⎦ (5.32)<br />
ψ k+1 ψ k ω z<br />
On<strong>de</strong> φ é o ângulo <strong>de</strong> rolagem, θ é o ângulo <strong>de</strong> arfagem, ψ é o ângulo <strong>de</strong> guinada, ω são as<br />
velocida<strong>de</strong>s angulares e ∆T é o período <strong>de</strong> amostragem.<br />
O mais interessante acontece quando a mesma operação é executada com quatérnions [9, 61,<br />
63, 68]. Utilizando a notação <strong>de</strong> [63], temos que:<br />
˙q b n = − 1 2 qb n ⊗<br />
[<br />
0<br />
ω]<br />
(5.33)<br />
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