Desenvolvimento de um VeÃculo Aéreo Não-Tripulado - LARA ...
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7.5 I<strong>de</strong>ntificação<br />
Os presentes gráficos mostram os resultados oriundos <strong>de</strong> <strong>um</strong>a i<strong>de</strong>ntificação aproximando o<br />
processo por <strong>um</strong> mo<strong>de</strong>lo linear, assim como [82] e [83]. Nossa abordagem foi muito semelhante à<br />
<strong>de</strong>les, pois utilizamos o MATLAB para tal.<br />
Os mo<strong>de</strong>los utilizados além <strong>de</strong> serem linearizados, foram <strong>de</strong>sacoplados, como comentado em<br />
6.5.2. Para evitar influências <strong>de</strong> acoplamento <strong>de</strong> variáveis que possivelmente po<strong>de</strong>riam afetar a<br />
estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nosso mo<strong>de</strong>lo i<strong>de</strong>ntificado, mo<strong>de</strong>los cada vez mais <strong>de</strong>sacoplados foram utilizados,<br />
como também foi sugerido em [82], e com isso foram obtidos bons mo<strong>de</strong>los i<strong>de</strong>ntificados.<br />
Basicamente a i<strong>de</strong>ntificação foi feita com três tipos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo. Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>sacoplados<br />
longitudinal e lateral (MD), com 2 entradas e 4 saídas e mo<strong>de</strong>los com todas saídas <strong>de</strong>sacopladas<br />
(MSD), com 2 entradas e 1 saída. Basicamente é <strong>um</strong> MD com saídas <strong>de</strong>sacopladas.<br />
Em alguns casos que serão explicitados foi feita <strong>um</strong>a i<strong>de</strong>ntificação totalmente <strong>de</strong>sacoplada<br />
(MTD), sendo que escolhemos as entradas mais influentes para i<strong>de</strong>ntificação daquelas saídas. Na<br />
Seção 6.5.2 é feita <strong>um</strong>a explicação mais <strong>de</strong>talhada.<br />
Em todos os experimentos o sinal <strong>de</strong> controle foi aplicado na aeronave no modo <strong>de</strong> voo <strong>de</strong><br />
cruzeiro. Isso foi feito, pois <strong>de</strong>seja-se fazer, pelo menos inicialmente, o controle <strong>de</strong> voo nesse<br />
modo. A princípio fazer a <strong>de</strong>colagem com os mesmos parâmetros do modo <strong>de</strong> voo em cruzeiro<br />
é possível, pois geralmente o piloto coloca o motor em rotação máxima e controla a subida com<br />
o profundor e o vento lateral com o leme. Caso tenhamos <strong>um</strong>a pista larga e comprida, ou seja,<br />
tolerando certo erro <strong>de</strong> aproximação entre os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> cruzeiro e pouso, é possível, com os<br />
parâmetros i<strong>de</strong>ntificados, implementar <strong>um</strong> controlador do tipo PID que controle os ângulos <strong>de</strong><br />
guinada e arfagem, principais influenciados pelas superfícies <strong>de</strong> controle citadas.<br />
Infelizmente esse mo<strong>de</strong>lo não po<strong>de</strong> ser utilizado para os modos <strong>de</strong> voo <strong>de</strong> curvas abruptas e<br />
pouso. No primeiro modo os coeficientes mudam bastante, e consequentemente o mo<strong>de</strong>lo. No<br />
segundo, além das mudanças dos coeficientes, o erro não é tolerado pois caso o controle não seja<br />
feito <strong>de</strong> maneira correta, a aeronave po<strong>de</strong> colidir com o chão e se danificar.<br />
As or<strong>de</strong>ns dos mo<strong>de</strong>los utilizados giraram em torno <strong>de</strong> 3 e 6 no que diz respeito à realimentação<br />
<strong>de</strong> estados e realimentação <strong>de</strong> saídas. Não colocaremos todas as or<strong>de</strong>ns dos mo<strong>de</strong>los para não<br />
<strong>de</strong>ixar a leitura enfadonha e cansativa. Os resultados que foram <strong>de</strong>monstrados nesse trabalho<br />
foram escolhidos <strong>de</strong> forma a mostrar como as i<strong>de</strong>ntificações se comportaram <strong>de</strong> maneira res<strong>um</strong>ida<br />
e eficiente.<br />
7.5.1 Experimento 1 - Simulação malha aberta<br />
Nessa Seção foram feitos nossos primeiros testes para i<strong>de</strong>ntificação. O sinal <strong>de</strong> voo foi gerado<br />
manualmente, on<strong>de</strong> a experiência do piloto foi utilizada para tentar excitar todas as frequências<br />
em todas as superfícies <strong>de</strong> atuação e manter a aeronave no ponto <strong>de</strong> operação. Foram utilizados<br />
mo<strong>de</strong>los MD e MSD.<br />
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