Desenvolvimento de um VeÃculo Aéreo Não-Tripulado - LARA ...
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ou seja, a gran<strong>de</strong>za física é dada pelo dado fornecido pelo sensor (¯z) multiplicado por <strong>um</strong>a constante<br />
a ′ e somado a outra constante b ′ .<br />
Como a medida é corrompida por ruído suposto branco e <strong>de</strong> média nula, o método i<strong>de</strong>al para a<br />
estimação dos parâmetros a ′ e b ′ é o dos mínimos quadrados, como <strong>de</strong>scrito na Seção 6.4.1. Nesse<br />
caso, temos que:<br />
,<br />
e<br />
θ =<br />
(<br />
a<br />
′<br />
b ′ )<br />
⎛ ⎞<br />
¯z 1 1<br />
¯z 2 1<br />
X =<br />
⎜<br />
⎝ . . ⎟<br />
⎠<br />
¯z n 1<br />
⎛ ⎞<br />
z 1<br />
z 2<br />
y =<br />
⎜<br />
⎝ . ⎟<br />
⎠<br />
z n<br />
(5.22)<br />
(5.23)<br />
(5.24)<br />
O experimento para a estimação dos parâmetros é bastante simples: utilizando outro sensor<br />
(já calibrado) ou <strong>um</strong>a medida <strong>de</strong> referência, a i-ésima amostra (ẑ i , z i ) é obtida, formada pela<br />
referência e pela medida do sensor [59, 60].<br />
Muda-se o ponto <strong>de</strong> operação, a fim <strong>de</strong> se obter<br />
amostras em toda a faixa <strong>de</strong> operação do sensor. Isso é repetido n vezes. Esses dados alimentam<br />
o algoritmo MQ, e as estimativas <strong>de</strong> a ′ e b ′ são validadas com <strong>um</strong> experimento semelhante.<br />
Para os sensores que me<strong>de</strong>m gran<strong>de</strong>zas elétricas (tensão e corrente da bateria), a referência foi<br />
<strong>um</strong>a segunda medida feita por <strong>um</strong> multímetro <strong>de</strong> bancada calibrado HP 3478A. As medidas <strong>de</strong><br />
calibração dos sonares foram obtidas através <strong>de</strong> experimentos com alvos e distâncias <strong>de</strong> referência.<br />
Porém, alguns sensores são <strong>de</strong> difícil excitação, como o sensor <strong>de</strong> temperatura externa. Para<br />
esses casos, os valores do datasheets foram utilizados como parâmetros <strong>de</strong> calibração.<br />
Outros<br />
sensores já fornecem dados pré-calibrados, como o GPS e o sensor <strong>de</strong> pressão absoluta (altímetro).<br />
Nesses casos, os valores da fábrica foram utilizados.<br />
5.3.1.1 Tubo <strong>de</strong> Pitot<br />
O tubo <strong>de</strong> Pitot foi <strong>um</strong> caso particular do processo <strong>de</strong> calibração. Para calibrar esse sensor,<br />
o era necessário gerar <strong>um</strong>a velocida<strong>de</strong> aerodinâmica semelhante as obtidas na aeronave - ou seja,<br />
entre 30 e 70 km/h. Para tal, o tubo <strong>de</strong> vento da Engenharia Mecânica da UnB foi utilizado com<br />
a supervisão do Prof. Rafael Gontijo.<br />
A calibração foi feita da seguinte forma: <strong>um</strong> tubo <strong>de</strong> Pitot com sensor calibrado era utilizado<br />
para gerar a referência <strong>de</strong> pressão diferencial. Esse valor foi obtido para 10 pontos, referentes<br />
a velocida<strong>de</strong>s aerodinâmicas diferentes. Com isso, o método dos mínimos quadrados padrão foi<br />
utilizado para obter a função <strong>de</strong> calibração.<br />
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