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Desenvolvimento de um Veículo Aéreo Não-Tripulado - LARA ...

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Certos cuidados são requisitados ao se fazer a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> <strong>um</strong> sistema. É necessário<br />

selecionar <strong>de</strong>vidamente o mo<strong>de</strong>lo e o método <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação para evitar que a i<strong>de</strong>ntificação seja<br />

ten<strong>de</strong>nciosa ou polarizada. Segundo [81] po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>finir polarização ou bias como:<br />

b = E[ˆθ − θ] (6.1)<br />

on<strong>de</strong> θ é o vetor <strong>de</strong> parâmetros do mo<strong>de</strong>lo e o circunflexo caracteriza os parâmetros i<strong>de</strong>ntificados.<br />

Brevemente po<strong>de</strong>mos afirmar que correlação entre amostras corrobora a polarização, e será<br />

preciso aproveitar certas características <strong>de</strong> alg<strong>um</strong>as ferramentas para minimizar a polarização do<br />

mo<strong>de</strong>lo i<strong>de</strong>ntificado.<br />

O principal objetivo <strong>de</strong> nosso projeto é realizar o voo autônomo do VANT, e para realizar o<br />

seu controle é necessário o mo<strong>de</strong>lo dinâmico da aeronave, contento informações sobre a evolução<br />

no tempo <strong>de</strong> variáveis <strong>de</strong> posição, velocida<strong>de</strong> e aceleração lineares e angulares. Possuindo essas<br />

informações, é possível condicionar o mo<strong>de</strong>lo com controladores, assunto do Capítulo subsequente,<br />

e assim manter a aeronave em <strong>um</strong> <strong>de</strong>terminado estado, ou mais especificamente, em <strong>de</strong>terminada<br />

rota.<br />

Este capítulo será dividido da seguinte forma: as formas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação serão classificadas na<br />

Seção 6.2, os tipos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los dinâmicos possíveis <strong>de</strong> serem utilizados em <strong>um</strong>a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong><br />

<strong>um</strong>a aeronave na Seção 6.3, as ferramentas para a i<strong>de</strong>ntificação serão introduzidas na Seção 6.4,<br />

os mo<strong>de</strong>los implementados no VANT para sua i<strong>de</strong>ntificação mostrados em 6.5 e por fim na Seção<br />

6.6 foram <strong>de</strong>talhados os procedimentos utilizados para experimentação.<br />

6.2 Classificação<br />

É muito importante classificarmos os formas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> sistemas para que sejam atribuídas<br />

suas características, vantagens e <strong>de</strong>svantagens, justificando ou não seu uso no projeto.<br />

Enquanto à forma do mo<strong>de</strong>lo i<strong>de</strong>ntificado, po<strong>de</strong>mos listar os métodos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação paramétricos<br />

e os não paramétricos. Os primeiros retornam mo<strong>de</strong>los matemáticos, que relacionam as<br />

entradas e saídas por meio <strong>de</strong> parâmetros a serem i<strong>de</strong>ntificados. Utilizando a notação <strong>de</strong> [81] ,<br />

<strong>um</strong>a função f com x e y entradas e saídas respectivamente, po<strong>de</strong>m ser escritas por y = f(x, θ)<br />

aon<strong>de</strong> θ é o vetor <strong>de</strong> parâmetros, que po<strong>de</strong> ser obtido através <strong>de</strong> <strong>um</strong>a série <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> x e y.<br />

Em contraponto métodos não paramétricos não retornam mo<strong>de</strong>los matemáticos e sim expressões<br />

gráficas caracterizando a dinâmica do sistema. Neste trabalho só temos interesse em mo<strong>de</strong>los<br />

paramétricos, pois através <strong>de</strong>les é possível fazer <strong>um</strong> controle mais refinado do processo <strong>de</strong>vido<br />

à presença relações matemáticas, como <strong>um</strong>a função <strong>de</strong> transferência ou equações <strong>de</strong> espaço <strong>de</strong><br />

estados, que permitem a implementação <strong>de</strong> técnicas clássicas <strong>de</strong> controle.<br />

Existe também a classificação relativa ao tratamento do ruído. Métodos <strong>de</strong>terminísticos não<br />

dão nenh<strong>um</strong> tratamento especial ao ruído e por consequência possuem <strong>um</strong>a baixa imunida<strong>de</strong>. Para<br />

<strong>um</strong>a i<strong>de</strong>ntificação razoável utilizando métodos <strong>de</strong>terminísticos em dados ruidosos, é necessário <strong>um</strong>a<br />

alta relação sinal ruído, como prova [81] no capítulo sobre métodos <strong>de</strong>terminísticos. Já os métodos<br />

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