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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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108competitiva, [...] desenvolvendo <strong>uma</strong> convenção terrirorial de inovação [...][correspondente ao estágio de “meio inovador”], (PLANQUE e GAUSSIER, 1998,apud SANTOS, 2002c, p.295).Portanto, um “meio” constitui-se <strong>em</strong> “meio inovador”, conforme Andrée Matteaccioli (Autoorganisationet émergence des milieux innovateurs, 1998), mencionado por Santos (2002c),quando desenvolve a capacidade de apreender as transformações do seu ambientetecnológico e de mercado, b<strong>em</strong> como a evolução dos outros sist<strong>em</strong>as territoriais deprodução, ligando-se às dinâmicas internacionais mais significativas, masconservando a sua coerência global e a sua identidade. (MATTEACCIOLI, 1998,apud SANTOS, 2002c, p. 296).Desse modo, consegue-se processar recombinações técnico-produtivas dos recursosendógenos existentes, de modo a garantir configurações produtivas inovadoras valorizadaspelos mercados.Os “meios inovadores” são diferentes dos ambientes cognitivos próprios dos “distritosindustriais”. Nos meios inovadores, a inovação decorre de um arranjo organizacional e de<strong>uma</strong> coordenação institucional ex-ante, já nos distritos industriais ela surge mais ligadas aaspectos casuais e menos formais.Ao participar <strong>em</strong> redes de interação, <strong>uma</strong> <strong>em</strong>presa contribui para reforçar a sinergia do meio.Essas redes ultrapassam as transações mediadas pelo mercado, estendendo-se a <strong>uma</strong> amplagama de relacionamentos envolvendo sist<strong>em</strong>as de formação e educação, administraçõespúblicas, instituições financeiras, organizações sindicais, entre outros. Cria-se, dessa forma,um ambiente que maximiza as oportunidades de interação e de inovação dos agenteseconômicos.Existe <strong>uma</strong> clara e direta correspondência entre as capacidades de inovação e dedesenvolvimento das <strong>em</strong>presas e as externalidades positivas que o ambiente lhes oferece,aumentando suas possibilidades de êxito. J. Perrin (Réseaux d’innovation, milieux innovateurset développ<strong>em</strong>ent régional, 1991), citado por Polèse (1998), faz menção a ambientes de

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