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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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219ocorrerá um aumento na especialização e as estratégias <strong>em</strong>presariais perseguidas seconcentrarão principalmente <strong>em</strong> nichos de mercado onde existirão importanteslimites tanto à agregação de valor quanto à própria competitividade a longo prazo.[A segunda estratégia] envolve a reorganização da produção e o estabelecimento denovas relações com firmas, instituições locais, etc. Ocorre <strong>uma</strong> transformação de <strong>uma</strong>glomerado industrial monoproduto para um aglomerado industrial organizado aolongo de <strong>uma</strong> filiére. Isto é, a evolução do aglomerado se dá através de mudançasverticais <strong>em</strong> direção a capacitações compl<strong>em</strong>entares, para frente e para trás. Asligações inter-firmas (verticais e horizontais) se tornam mais intensas e surgirá odesenvolvimento de um “sist<strong>em</strong>a” de firmas e instituições mais completo.As <strong>em</strong>presas, individual e coletivamente, avançam <strong>em</strong> direção à produção de bensmais complexos tecnologicamente <strong>em</strong> função do estabelecimento da rede derelações técnicas e econômicas. A implicação mais importante deste processo refereseà necessidade de <strong>uma</strong> coordenação multi-organizacional da formação decapacitações que evident<strong>em</strong>ente adquir<strong>em</strong> importância crítica. É neste caso que ograu de territorialidade aumenta significativamente. Tecnologia e trabalhoqualificado tornam-se intrínsecos ao sist<strong>em</strong>a local. (CASSIOLATO e SZAPIRO,2003, p. 48-49).O termo <strong>cluster</strong>, genericamente, de acordo com Albagli e Britto (2003), refere-se aagrupamentos territoriais de agentes econômicos que desenvolv<strong>em</strong> atividades similares. Osautores não exploram de modo mais aprofundado o conceito de <strong>cluster</strong>, pois, para eles, esteconstitui <strong>uma</strong> abordag<strong>em</strong> análoga ao conceito de “arranjo produtivo local”, a ex<strong>em</strong>plo dosconceitos de cadeia produtiva, distrito industrial, meio ou ambiente inovador, pólos e parquescientíficos e tecnológicos, e rede de <strong>em</strong>presas.O conceito e a abordag<strong>em</strong> metodológica de arranjos e sist<strong>em</strong>as produtivos e inovativos locais(ASPL), resultaram, no Brasil, dos estudos da Rede de Sist<strong>em</strong>as Produtivos e InovativosLocais – RedeSist, que é <strong>uma</strong> rede de pesquisa interdisciplinar formalizada desde 1997 esediada no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.Conforme Albagli e Britto (2003, p.3), que também integram a RedeSist, arranjos produtivoslocais “[...] são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais, com foco<strong>em</strong> um conjunto específico de atividades econômicas e que apresentam vínculos einterdependências”.

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