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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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235das benesses públicas <strong>em</strong> detrimento do interesse coletivo [...]. (BARROS, 2002,p. 145).Segundo Amaral Filho (2002),O apoio do poder público a qualquer agrupamento de micro, pequenas e médias<strong>em</strong>presas deve ser orientado pela modéstia, suficiente para evitar que asorganizações públicas saiam pelos quatro cantos do país construindo <strong>cluster</strong>s,arranjos e sist<strong>em</strong>as produtivos locais. Não se trata de construir estruturas físicasestáticas, a ex<strong>em</strong>plo do que aconteceu no Brasil na década de 1970 com amultiplicação de “distritos industriais” ao redor das cidades. O saldo dessaexperiência foi o surgimento de carcaças de prédios industriais vazios, quando não<strong>em</strong>preendimentos imobiliários compostos por <strong>em</strong>presas de diversos ramos deatividades, impossibilitados de gerar a sinergia e as externalidades a que se referiuMarshall.As redes e agrupamentos localizados de MPME’s [Micro, Pequenas e MédiasEmpresas] com produção especializada são, antes de tudo, manifestaçõesespontâneas, auto-organizadas, surgidas <strong>em</strong> torno de um ponto onde se forma umnúcleo produtivo. As razões para esse surgimento são inúmeras: fonte de matériaprima;presença de fornecedores; disponibilidade de recursos naturais específicos oude boa qualidade; proximidade de mercados; presença de universidades e centros depesquisa; bifurcações causadas por estratégias de sobrevivência de pequenosprodutores submetidos à grande produção comercial agrícola; produção artesanal;etc. (AMARAL FILHO, 2002, p. 15-16).Conforme Meyer-Stamer (2001), nos últimos dez anos duas escolas <strong>em</strong> muito contribuirampara as discussões sobre a política de desenvolvimento. Do ponto de vista conceitual eledestaca o Institute for Development Studies – IDS e do ponto de vista prático ressalta MichaelPorter e sua <strong>em</strong>presa Monitor Consulting. No entanto, para o autor, essas escolas pecampor reduzir o desenvolvimento econômico local e <strong>regional</strong> à simples promoção de<strong>cluster</strong>s. Mesmo sendo um fenômeno onipresente também <strong>em</strong> países <strong>em</strong>desenvolvimento, o <strong>cluster</strong> não é o único modelo estrutural de desenvolvimentolocal e, por isso, não satisfaz muitas das localizações e regiões. (MEYER-STAMER,2001, p. 8).Segundo Meyer-Stamer, a promoção de <strong>cluster</strong>s como concepção de desenvolvimento local e<strong>regional</strong> da economia parte da observação de que um <strong>cluster</strong> oferece grande potencial para a

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