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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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90não apenas <strong>em</strong>presas, mas outros tipos de atores, como organismos governamentais,associações, instituições de pesquisa, educação e treinamento, etc.Comparando aglomerações produtivas italianas e brasileiras, as autoras d<strong>em</strong>onstram, noentanto, que capital social e arranjos produtivos não se vinculam, ainda, de forma automática.A capacidade de gerar <strong>em</strong>preendimentos sist<strong>em</strong>aticamente articulados não dependesimplesmente de confiança e interação, mas de um conjunto de fatores: por issodistingu<strong>em</strong>-se três itálias e vários brasis ... [Os] fatores mais relevantes são: níveleducacional; densidade de relações de aprendizado interativo; sentimento depertencimento; nível de inclusão ou de polarização social; identidade entre interessesindividuais e coletivos; lideranças locais; relação Estado/sociedade. (ALBAGLI eMACIEL, 2003, p. 431-432).Entretanto, o capital social, conforme as autoras, “... pode ser um fator de interaçãocooperativa para o desenvolvimento local e, portanto, deve ser considerado <strong>uma</strong> peçaimportante – mas não a única – na mobilização de arranjos produtivos locais” (ALBAGLI eMACIEL, 2003, p. 432).Duas questões relevantes dev<strong>em</strong> ser ainda explicitadas. Uma se refere à pertinência daintervenção governamental para estimular o capital social, outra trata do direcionamento dosrumos do desenvolvimento local, se com o predomínio de <strong>uma</strong> base endógena ou de <strong>uma</strong> baseexógena.A respeito da primeira questão, conforme as autoras, se argumenta, de um lado, que o capitalsocial pode ter condições mais favoráveis ao seu desenvolvimento se houver a intervenção depolíticas públicas que promovam processos decisórios participativos, encorag<strong>em</strong> atividadesvoluntária e comunitárias e proporcion<strong>em</strong> condições socioeconômicas igualitárias, <strong>em</strong> relaçãoao <strong>em</strong>prego, à renda e à inclusão social. Por outro lado, argumenta-se que tal intervençãopode caracterizar um movimento impositivo, de “cima para baixo”, contrário ao movimentode “baixo para cima”, mais condizente com um processo de formação e consolidação do

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