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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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385Em função da necessidade de um marco territorial favorável e do fato das <strong>em</strong>presas eatividades localizar<strong>em</strong>-se observando <strong>uma</strong> relação de proximidade geográfica para, de fato,constituír<strong>em</strong> um agrupamento, Esteve Secall formula o seu entendimento do conceito de“zona turística”, consoante com tais condicionamentos:[...] um território, normalmente de caráter supramunicipal, caracterizado por <strong>uma</strong>grande concentração de atividades turísticas (ou no qual o turismo é a atividadeeconômica preferente), onde se ofertam diversos produtos turísticos – ainda quepredomine um tipo de produto concreto, que integra diferentes destinosturísticos, e que se manifesta como um conglomerado de três tipos deagrupamentos de <strong>em</strong>presas ou entidades turísticas: a) de caráter <strong>em</strong>presarial; b)de caráter territorial; e c) de caráter institucional [grifo nosso], [tradução livrenossa]. (ESTEVE SECALL, 2002, p. 2).Esteve Secall considera a existência de sete características das zonas turísticas que serv<strong>em</strong>para delimitar o seu conteúdo: caráter multiproduto; caráter multisegmento; carátermultimotivação; caráter multidestino; caráter multicliente; caráter multiorig<strong>em</strong>; e carátermulticlasse. Em decorrência do anterior, Esteve Secall qualifica o que é um “destinoturístico”.O destino turístico, como parte de <strong>uma</strong> zona turística ou, simplesmente, como umdestino, é também um âmbito geográfico, inferior <strong>em</strong> tamanho à zona [turística],normalmente de caráter municipal, caracterizado por sua especilização <strong>em</strong> umproduto turístico, por atender a um segmento turístico determinado ou a um tipo deturista atraído por <strong>uma</strong> só motivação. Portanto, se particularizou-se as característicasda zona e se escreveu “multi”, passa-se a escrever “mono”, então, encontra-se oconceito “destino turístico”. Ou seja, a singularidade de caracterização é o traçomais definidor do conceito de destino [turístico], [grifo nosso], [tradução livrenossa]. (ESTEVE SECALL, 2002, p. 4).Considerando os conceitos acima explicitados, na abordag<strong>em</strong> de Esteve Secall, a conjunçãodos agrupamentos territoriais, institucionais e <strong>em</strong>presariais e de suas respectivas vantagenscompetitivas, é o que vai resultar na competitividade conjunta ou global da zona turística.[...] a competitividade turística é a capacidade dos agentes que intervém na atividadeturística de um país, de <strong>uma</strong> região ou de <strong>uma</strong> zona, para alcançar seus objetivosacima da média do “setor”, de maneira sustentada e sustentável; o que pode

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