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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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207a redução de custos e o consequente aumento de competitividade. Ele observa ainda que, namaioria dos casos,os <strong>cluster</strong>s de países <strong>em</strong> desenvolvimento apresentam maiores deficiências relativasà capacidade inovativa, à competitividade de pequenas e médias <strong>em</strong>presas e àcooperação entre as firmas. Tal constatação pode sugerir que existam maioresdificuldades para o aumento da competitividade <strong>em</strong> <strong>cluster</strong>s presentes nessasregiões. No entanto, é verificada pequena participação das autoridades públicas noauxílio ao fortalecimento desses arranjos produtivos e pouca utilização de centros depesquisa e associações já existentes. [...] No entanto, exist<strong>em</strong> restrições para aeficácia de políticas públicas voltadas para a formação e o fortalecimento dos<strong>cluster</strong>s ...] É necessário levar <strong>em</strong> conta que as iniciativas de cooperação precisampartir do interesse dos próprios agentes para que sejam sustentadas. Deve-seconsiderar ainda que o fortalecimento de relações de interdependência exigeperíodos de t<strong>em</strong>po que não são previsíveis a priori. Finalmente, é fundamental queessas políticas articul<strong>em</strong>-se com políticas de âmbito nacional para evitar oaparecimento de conflitos entre regiões ou grupos de interesse. (IGLIORI, 2000,p. 134-135).Ressalta-se que os trabalhos examinados por Igliori possu<strong>em</strong> um forte viés para atividadesindustriais, não ficando claro quais seriam as restrições para a formação e consolidação de<strong>cluster</strong>s de atividades primárias ou de serviços, situação que se pode considerar similar para<strong>cluster</strong>s de turismo.Um aspecto crucial apontado por Amorim (1998), como um dos sérios probl<strong>em</strong>as quedificultam a competitividade das pequenas <strong>em</strong>presas, é o fato das mesmas, <strong>em</strong> geral,operar<strong>em</strong> plantas aquém do tamanho ótimo, o que as colocam <strong>em</strong> pontos altos das curvas decusto médio e as tornam ineficientes face os padrões da indústria da qual faz<strong>em</strong> parte.Segundo a autora, o conceito de <strong>cluster</strong> de pequenas <strong>em</strong>presas v<strong>em</strong> modificar esta situação.Sabe-se hoje, [...] que o probl<strong>em</strong>a das pequenas <strong>em</strong>presas reside não [apenas] na suareduzida escala de produção, mas no seu isolamento. Através da ação coletiva,formação de <strong>cluster</strong>s, as pequenas <strong>em</strong>presas pod<strong>em</strong> alcançar as vantagens ebenefícios que as grandes <strong>em</strong>presas aufer<strong>em</strong> <strong>em</strong> razão de sua volumosa escala deprodução, ou seja, “economias de escala”. (AMORIM, 1998, p. 24).

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