21.07.2015 Views

uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

282consumidor turístico <strong>em</strong> relação a outro que não o é: o plano ou programa de viag<strong>em</strong> oudeslocamento de ida e volta, o qual, sob o enfoque de oferta, corresponde à definição deproduto turístico. Neste sentido, turista é toda aquela pessoa que adquire e consome umplano de viag<strong>em</strong> de ida e volta, quer dizer, um produto turístico. Assim, o enfoque deoferta sustenta que a d<strong>em</strong>anda turística é formalmente idêntica à d<strong>em</strong>anda de qualquer outroproduto mercadejável.Com a concepção unisetorial da produção turística, que supõe definir o produtoturístico como um plano ou programa de viag<strong>em</strong> de ida e volta, o conjunto das<strong>em</strong>presas que se dedicam a elaborar planos de viag<strong>em</strong> constitui o “setor”turístico. Estas <strong>em</strong>presas utilizam, s<strong>em</strong> dúvida, <strong>uma</strong> tecnologia própria,perfeitamente distinguível da que <strong>em</strong>pregam as d<strong>em</strong>ais <strong>em</strong>presas produtoras,tecnologia que é o objeto do que se pode denominar engenharia turística,consistente na união de determinados inputs, a maioria dos quais são produtosobtidos <strong>em</strong> <strong>em</strong>presas que pertenc<strong>em</strong> ao chamado setor serviços, Por conseguinte, as<strong>em</strong>presas turísticas produz<strong>em</strong> serviços à base de serviços [...].Empresas turísticas [...] serão, consequent<strong>em</strong>ente, aquelas que se dedicam a produzirplanos de ida e volta para ser oferecidos no mercado com especificação dequalidades, preços e formas de pagamento (...), De acordo com este enfoquealternativo, <strong>em</strong>presas turísticas são os chamados operadores turísticos ouagências “atacadistas”, [grifo nosso], [tradução livre nossa]. (MUÑOZ DEESCALONA, 1991, p. 240-241).Muñoz de Escalona (1994), denomina de engenharia turística ou técnicas propriamenteturísticas aos procedimentos que aplicam os operadores turísticos. Às técnicas facilitadoras eincentivadoras ele chama de técnicas paraturísticas.Um dos probl<strong>em</strong>as com os quais se defronta os chamados países turísticos, [...]radica no fato de ter<strong>em</strong> se especializado <strong>em</strong> produzir serviços com as técnicasparaturísticas e renunciado à produção de planos de deslocamento, quer dizer àaplicação das técnicas turísticas. As técnicas turísticas se cultivam com grandeêxito nos países nos quais resid<strong>em</strong> os turistas, aproveitando-se dos baixos preços decompra dos serviços facilitadores e incentivadores que se produz<strong>em</strong> nos lugares deacolhida ou recepção. Por esta razão, os países “mal” chamados de turísticos sofr<strong>em</strong><strong>uma</strong> situação de dependência e de exploração comercial por parte das <strong>em</strong>presasturísticas dos países onde resid<strong>em</strong> os turistas e os operadores turísticos, [grifo doautor], [tradução livre nossa]. (MUÑOZ DE ESCALONA, 1994, p. 8).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!