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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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234Já com referência ao grau de capacidade de organização que há no <strong>cluster</strong>, esta pode serdefinida como a habilidade da região urbana para obter o apoio de todos os participantesimplicados no crescimento do <strong>cluster</strong>, no sentido de criar condições para o seudesenvolvimento sustentado, aspecto que, face à tipologia multifacetada da conformaçãoorganizacional do turismo, assume elevado nível de relevância.[...] a ausência de <strong>uma</strong> visão <strong>regional</strong> e de estratégia não obstaculiza odesenvolvimento favorável do <strong>cluster</strong>. Não obstante, para o máximo aproveitamentodo potencial de crecimento, no longo prazo, é conveniente <strong>uma</strong> estratégia específica.Realmente há lugar para a liderança pública no desenvolvimento do <strong>cluster</strong> paraestabelecer os vínculos inexistentes, para promover nova tecnologia ou criarincentivos para a cooperação, [grifo nosso], [tradução livre nossa]. (BERG,BRAUN e WINDEN, 2002, p. 136).Clustering, como visto, é a política de promoção de <strong>cluster</strong>s. Segundo Barros,apesar de se reconhecer que há <strong>uma</strong> tendência para que os <strong>cluster</strong>s se form<strong>em</strong>naturalmente, há ganhos na sua formação e integração que não são facilmenteperceptíveis e apropriados pelos agentes que se incorporam a eles [...].Quando um novo agente se insere e se integra a um <strong>cluster</strong>, ele gera ganhos que sãode fato apropriados por outros m<strong>em</strong>bros. Dessa forma, o seu estímulo a se integrar émenor do que o ganho para todo o <strong>cluster</strong>. Isso é verdadeiro não só para a introduçãode um novo agente, mas também para a inserção de novas atividades e relações queantes não eram travadas dentro do <strong>cluster</strong>. Esse fato faz com que os sinais d<strong>em</strong>ercado não sejam eficientes na formação e integração de <strong>cluster</strong>s e, portanto, hajaespaço para políticas ativas de formação e integração de <strong>cluster</strong>s, que sãodenominadas “políticas de <strong>cluster</strong>ing”. (BARROS, 2002, p. 133).As políticas de <strong>cluster</strong>ing, de acordo com Barros, objetivam a promoção da eficiência dos<strong>cluster</strong>s, para torná-los mais competitivos, possibilitando assim o seu crescimento.No processo de formulação das políticas de <strong>cluster</strong>ing, comenta Barros, o setor público deveadotar <strong>uma</strong> postura e atitude de cooperação com o setor privado, não o tratando como inimigodo b<strong>em</strong> coletivo, e sim sendo seu parceiro, buscando a promoção de sua eficiência.Esse setor privado, contudo, deve ser constituído de <strong>cluster</strong>s amplos, não apenas depequenos grupos privilegiados específicos, que possam se tornar rent seekers. Ogoverno não pode se tornar refém de pequenos grupos que venham a se beneficiar

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