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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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111Este novo conceito, conforme João Ferrão (Meios inovadores <strong>em</strong> cidades de média dimensão:<strong>uma</strong> utopia razoável. O caso de Évora, 1997), (apud Santos, 2002c, p. 301), “[...] atribui <strong>uma</strong>centralidade ainda maior à capacidade coletiva e permanente de aprendizag<strong>em</strong> e adaptação(defensiva e ofensiva), como estratégia-chave de desenvolvimento <strong>regional</strong> [...]”.De um lado, no entanto, existe <strong>uma</strong> percepção de que o conceito de região inteligente é aindamuito vago e abstrato, necessitando amadurecer o seu corpus conceitual e instrumental parase afirmar e se diferenciar de outros conceitos próximos, principalmente o de meio inovador,do qual se constitui <strong>uma</strong> evidente declinação s<strong>em</strong>ântica e linguística. De outro lado, seconsidera que o conceito de região inteligente se configura como um upgrading conceitual enormativo, desde quando oferece <strong>uma</strong> perspectiva de maior adequação ao novo paradigmatéorico-produtivo baseado na utilização das modernas tecnologias de informação e natel<strong>em</strong>ática, o qual condiciona toda a estrutura e funcionamento da nova economia, abrindoinéditas oportunidades para competir inovando.As “regiões inteligentes” correspond<strong>em</strong> basicamente a um patamar superior de transformaçãodos “sist<strong>em</strong>as produtivos locais”, dotando-os de capacidades reforçadas para competir eficaz esustentadamente à escala internacional.A noção de “região inteligente” apresenta quatro aspectos relevantes para o aprofundamentoda relação entre inovação e desenvolvimento territorial:• centra o debate <strong>em</strong> torno das condições territoriais de desenvolvimento,compl<strong>em</strong>entando as visões que valorizam a ótica dos impactos territoriais;• cria <strong>uma</strong> matriz que permite integrar grande parte do patrimônio recente dasdiversas ciências regionais, assegurando <strong>uma</strong> coerência e <strong>uma</strong> finalidadeclaras;• defende <strong>uma</strong> análise preocupada <strong>em</strong> entender, de forma sistêmica, as práticasdos diversos atores (individuais e coletivos) no quadro de comunidadesterritoriais específicas;• fornece argumentos favoráveis ao reforço da importância das políticas de baseterritorial. (FERRÃO, 1996, apud SANTOS, 2002c, p. 303-304).

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