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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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231As economias externas incidentais envolv<strong>em</strong> a existência de mão-de-obraqualificada, a presença de fornecedores especializados de bens e serviços e otransbordamento de conhecimento e tecnologia.Já as ações conjuntas (join actions), obtidas por meio de esforço deliberado econsciente, pod<strong>em</strong> ser de dois tipos: cooperação entre <strong>em</strong>presas [...] e grupos de<strong>em</strong>presas organizadas por associações ou consórcios [...] Essas ações conjuntas decooperação pod<strong>em</strong> ser horizontais (entre competidores) e verticais (entre elos dacadeia). (CARVALHO e LAURINDO, 2003, p. 116).O conceito acima, apesar do jogo de palavras, não caracteriza <strong>uma</strong> abordag<strong>em</strong> distinta damatriz que lhe inspirou, ou seja, a matriz porteriana, com acréscimos provenientes dadefinição de Schmitz. Carvalho e Laurindo mencionam duas desvantagens da configuração do<strong>cluster</strong>: efeitos de trancamento e assimetrias.Os efeitos de trancamento, pelo excesso de economias externas, passam adesestimular a concentração das <strong>em</strong>presas, gerando, por ex<strong>em</strong>plo, elevados custos detransporte e de aluguel de imóveis, anulando parte das vantagens elencadas. Asassimetrias surg<strong>em</strong> quando <strong>em</strong>presas líderes passam a exercer forte influência nasestratégias das d<strong>em</strong>ais <strong>em</strong>presas do <strong>cluster</strong>, inibindo as ações conjuntas decooperação. (CARVALHO e LAURINDO, 2003, p. 117).Para Carvalho e Laurindo, a competência coletiva seria a capacidade de obtenção devantagens competitivas compartilhadas pelas <strong>em</strong>presas inseridas <strong>em</strong> complexosgeograficamente concentrados ou <strong>cluster</strong>s, que <strong>uma</strong> <strong>em</strong>presa, isoladamente, não teriacondições de obter. Nesse contexto, ressaltam que “os aglomerados tecnológicos, nas suasmais diversas denominações, como <strong>cluster</strong>s, pólos, tecnópolis, meios inovadores, foramfundamentais no desenvolvimento econômico das nações mais competitivas” (grifo nosso),(CARVALHO e LAURINDO, 2003, p. 125).Na citação acima, se torna evidente <strong>uma</strong> inversão da ord<strong>em</strong> de importância dos termos, otermo dominante ou determinante passou a ser aglomerados tecnológicos e não <strong>cluster</strong>s, sepode notar também, <strong>uma</strong> certa confusão de base conceitual, pois aqui <strong>cluster</strong>s = pólos =tecnópolis = meios inovadores = ..., e o conceito de <strong>cluster</strong> enunciado pelos autores conforme

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