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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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390O tradicional esqu<strong>em</strong>a linear de fornecimento dos insumos que propiciam a consecução eoferta do produto turístico está, de acordo com Esteve Secall, tornando-se obsoleto, dandolugar às redes de valor, as quais se baseiam na busca de soluções adaptadas às necessidadesnão só dos clientes, mas também das <strong>em</strong>presas “nucleares” da zona turística ou conglomeradode agrupamentos turísticos, sendo impulsionadas por determinados fatores-chave: certeza;rapidez; maiores receitas / rendas; e aumento da produtividade. “[...] na rede de valor tudo secentra no cliente. [...] [ela abrange] a eleição do cliente-turista, a criação de valor e aentrega-recepção do produto segundo o pactado [...]” [grifo nosso], [tradução livre nossa],(ESTEVE SECALL, 2002, p. 19).Em termos competitivos, seguindo a abordag<strong>em</strong> do autor, o valor, visto pelo lado dad<strong>em</strong>anda, corresponde à quantia que os compradores – os turistas, estão dispostos a pagarpelo conjunto de serviços turísticos que esperam receber, ou seja, é o preço que pagarão pelas“experiências” que <strong>uma</strong> zona turística pode oferecer-lhes. Já pelo lado da oferta, o valor, <strong>em</strong>conformidade com a lógica <strong>em</strong>presarial, equivale ao total das receitas ou rendimentos obtidospela <strong>em</strong>presa <strong>em</strong> sua atividade, o qual deve superar os custos, de modo a garantir a obtençãode <strong>uma</strong> marg<strong>em</strong>, o lucro das <strong>em</strong>presas.Para a análise da vantag<strong>em</strong> competitiva de determinadas zonas turísticas <strong>em</strong> relação a outras,a comparação entre as cadeias de valor das distintas zonas concorrentes põe <strong>em</strong> evidência asdiferenças e as respectivas fontes de valor <strong>em</strong> que se fundamenta sua competitividade (Figura3.20, p. 391).Assim, são as análises das cadeias de valor das zonas [turísticas], ao invés do valoragregado (obtido das macromagnitudes contábeis), a melhor forma de conhecer asvantagens ou as desvantagens competitivas das zonas turísticas, [grifo nosso],[tradução livre nossa]. (ESTEVE SECALL, 2002, p. 21)

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