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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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210meios de hospedag<strong>em</strong>, agenciamento, restaurantes, locadoras, guias, transportadoras,comérico de artesanato, etc., é marcado ainda por certos agravantes: um grande número dasocupações são exercidas n<strong>uma</strong> condição de informalidade; e <strong>em</strong>bora seja considerada como<strong>uma</strong> atividade trabalho intensiva, o turismo defronta-se com os probl<strong>em</strong>as decorrentes dasazonalidade, que acarreta forte oscilação na quantidade de pessoas efetivamente ocupadas,<strong>em</strong> caráter fixo e regular. Nesse contexto, o propalado potencial de geração de <strong>em</strong>pregos destaatividade econômica deve ser mais qualificado na literatura sobre o t<strong>em</strong>a.Um outro mito que Almeida (2002) questiona, refere-se às relações “harmoniosas”, decooperação, entre grandes e pequenas <strong>em</strong>presas no seio das cadeias de subcontratação (redestop down) ou de terceirização (redes verticais), b<strong>em</strong> como nos <strong>cluster</strong>s regionais, distritosindustriais, consórcios de exportação (redes flexíveis ou horizontais) e nos tecnopolos.O <strong>cluster</strong>ing, isto é, o desenvolvimento de alianças estratégicas entre grandes epequenas firmas, é desejável e deve ser estimulado, mas s<strong>em</strong> ilusões. Tais aliançasexig<strong>em</strong> quase s<strong>em</strong>pre liderança (<strong>em</strong>presas líderes) e relações de subordinação[hierarquia]. Decorre da própria natureza destas alianças a coexistência, nummesmo ambiente, de cooperação, competição e conflito. [...] mesmo no interior deconjuntos de <strong>em</strong>presas de pequeno ou médio porte continuam existindo firmas comvantagens tecnológicas, financeiras ou relacionais, que pod<strong>em</strong> controlar os pontosestratégicos das cadeias de valor, [grifo nosso]. (ALMEIDA, 2002, p. 252).Para Almeida (2002), a maioria dos atores que atuam no campo do desenvolvimentoeconômico ainda comungam <strong>uma</strong> visão de desenvolvimento, para ele ultrapassada, que gira<strong>em</strong> torno de dois conceitos: o “pólo” e a “cadeia de valor”. Sob esta ótica, a expansão daspequenas <strong>em</strong>presas e suas redes seria <strong>uma</strong> conseqência do crescimento das grandescorporações associadas a estes “pólos” e aos seus “sist<strong>em</strong>as” e “cadeias de valor”.A versão tradicional do desenvolvimento <strong>regional</strong> baseado <strong>em</strong> “pólos” era <strong>uma</strong>vulgarização da teoria do pólo de crescimento de François Perroux (1955), paraqu<strong>em</strong> o desenvolvimento não ocorreria de forma uniforme n<strong>uma</strong> economia, mastenderia a se concentrar num número limitado de núcleos ou focos industriais. Odesenvolvimento econômico foi definido por Perroux como a mudança estruturalprovocada no espaço econômico pela expansão destes núcleos de indústrias

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