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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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209ou ingredientes necessários à concretização dessas já se encontravam <strong>em</strong> francodesenvolvimento nas localidades [...]” (AMORIM, 1998, p. 47). As intervenções públicas sedirecionaram então para o fornecimento de um ou outro “ingrediente” que proporcionasse<strong>uma</strong> maior eficiência no funcionamento do <strong>cluster</strong>, n<strong>uma</strong> ação tipicamente “minimalista”visando prover a “gota d’água” necessária para alavancar o desenvolvimento dos negócios.De acordo com Amorim, a sustentabilidade e solidez de um <strong>cluster</strong> depende dos níveis deentrosamento, coesão e de cooperação que se desenvolv<strong>em</strong> entre seus componentes, ou seja,da “ação coletiva”, da convergência dos interesses, b<strong>em</strong> como “[...] das relações de confiançaque se estabelec<strong>em</strong> entre os diversos integrantes de um <strong>cluster</strong>, sejam esses firmas, agentesprodutivos isolados ou instituições [...]” (AMORIM, 1998, p. 49).A ocorrência de fricções constitui fato natural e decorre da própria essência dos<strong>cluster</strong>s, pois esses nasc<strong>em</strong> e se desenvolv<strong>em</strong> <strong>em</strong> meio a tensões inerentes a relaçõessimultâneas de competição e cooperação. Daí a necessidade desse “espaço social”ser permeado de instituições que possam funcionar como colchões deamortecimento de tensões. Em termos ideais, o entrelaçamento das firmas(networks) que compõ<strong>em</strong> um <strong>cluster</strong> deve ser “costurado” e “calcificado” pelasinstituições que o cercam e o permeiam. Assim, da força e da influência dessasinstituições sobre as firmas que o compõe, resultam a solidez e a auto-sustentação deum <strong>cluster</strong>. (AMORIM, 1998, p. 51).Com base na consulta a pesquisas internacionais, Almeida (2002), comenta sobre orelativismo da importância dada à condição da criação de <strong>cluster</strong>s com ênfase nas MPEs,como fato gerador de um grande número de <strong>em</strong>pregos por parte da pequena <strong>em</strong>presa, por trêsrazões: na realidade as pequenas <strong>em</strong>presas criam menos <strong>em</strong>pregos do que o que se divulga;grande parte das novas ocupações nas pequenas <strong>em</strong>presas são provenientes do deslocamentodo <strong>em</strong>prego da indústria para os serviços; e as ocupações nas pequenas <strong>em</strong>presas tend<strong>em</strong> a sermais instáveis e mal r<strong>em</strong>uneradas.Face às razões acima, o <strong>em</strong>prego no mercado do turismo, onde predomina <strong>uma</strong> ofertacaracterizada por um expressivo número de pequenas <strong>em</strong>presas - <strong>em</strong> seus diversos segmentos:

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