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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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144<strong>regional</strong>, entre países, no âmbito internacional. Para ele <strong>uma</strong> nação não é <strong>uma</strong> região ou <strong>uma</strong>localização.[...] quando nos referimos às economias externas que [...] promov<strong>em</strong> tanto aconcentração industrial como o surgimento de sist<strong>em</strong>as centro-periferia, não hánenh<strong>uma</strong> razão para supor que as fronteiras políticas definam as unidades relevantesnas quais as economias externas entram <strong>em</strong> ação, [tradução livre nossa].(KRUGMAN, 1992, p. 78).No caso das grandes tendências aglomerativas que aparec<strong>em</strong> no modelo centro-periferia,Krugman afirma que a natureza das externalidades provêm dos efeitos do tamanho domercado frente aos custos de transporte, ou seja, da existência de elos para frente e para trás,que estimulam os produtores a se concentrar<strong>em</strong> nas proximidades dos grandes mercados, alémdo que propiciam que os mercados importantes situ<strong>em</strong>-se aonde se concentram os produtores,não existindo nenh<strong>uma</strong> razão para se pensar que as fronteiras nacionais irão definir as regiõesrelevantes.As transações no espaço exig<strong>em</strong> alguns custos; exist<strong>em</strong> economias de escala naprodução. [...] Devido às economias de escala, os <strong>em</strong>presários têm um incentivo aconcentrar a produção de cada b<strong>em</strong> ou serviço <strong>em</strong> um número limitado de lugares.Devido a que a realização de transações no espaço comporta alguns custos, oslugares preferidos por cada <strong>em</strong>presa individual são aqueles nos quais a d<strong>em</strong>anda égrande ou a oferta de fatores é particularmente conveniente – que, <strong>em</strong> geral, são oslugares que outras <strong>em</strong>presas também irão eleger. Por este motivo, a concentração daindústria, <strong>uma</strong> vez criada, tende a autosustentar-se; isto se cumpre tanto no que serefere à concentração de setores individuais como no que cria aglomerações de[grande] magnitude [...], [tradução livre nossa]. (KRUGMAN, 1992, p. 108).2.2 A “Teoria dos Aglomerados” na visão de Michael Porter: cadeias e agrupamentosou <strong>cluster</strong>sNeste ponto, ao se inserir no objeto de análise desta tese a contribuição teórica de MichaelPorter, se estará cont<strong>em</strong>plando <strong>uma</strong> abordag<strong>em</strong> mais direcionada para os aspectos deestratégia, produtividade e competitividade, <strong>em</strong> um enfoque <strong>em</strong>presarial e de natureza

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