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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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357alojamento, alimentação e animação. Esses el<strong>em</strong>entos, isoladamente ou <strong>em</strong> conjunto – <strong>em</strong>função das interdependências setoriais, conformam, para Tinard, a cadeia turística.Garrido (2001), por sua vez, considera que a aplicação do conceito de cadeia de valor ou decadeia produtiva para o setor de serviços – no qual o turismo se encontra majoritariamenteinserido, precisa considerar as características deste “setor”, quais sejam: intangibilidade,inseparabilidade, variabilidade e perecibilidade. “Todas elas dificultam a padronização deprocessos, bastante presente na cadeia produtiva, cujo modelo foi inicialmente desenhado paraatender a sist<strong>em</strong>as de produção industrial [...]” (GARRIDO, 2001, p. 60).Pode-se argumentar que o modelo de cadeia produtiva mantém o enfoque naprodução de bens, controlando o processo de todos os elos que, nesse caso, sãoquase que totalmente previsíveis e resultam <strong>em</strong> produtos com característicassimilares. No turismo mantém-se o enfoque na d<strong>em</strong>anda e no consumo, e a referida“heterogeneidade” de componentes e produtos traz alguns obstáculos aoestabelecimento desse modelo, nos moldes convencionais. Entretanto, como referidoanteriormente, verifica-se [que] <strong>em</strong> alguns sub-setores do turismo [onde] exist<strong>em</strong>características ass<strong>em</strong>elhadas à indústria, como, por ex<strong>em</strong>plo, a hotelaria, [a]utilização desse modelo pode ser apropriada. [...] conclui-se que o modelo da cadeiaprodutiva é parcialmente representativo para o “setor” do turismo, ficandocircunscrito a alguns sub-setores e/ou arranjos de integração horizontal de <strong>em</strong>presas,<strong>em</strong> segmentos específicos. (GARRIDO, 2001, p.61-62; 65).Concorda-se com a argumentação de Garrido, quando aponta como principal <strong>em</strong>pecilho àaplicação do conceito de cadeia produtiva ao turismo, justamente o fato de se pretenderconsiderar a atividade socioeconômica do turismo como significativa de <strong>uma</strong> única cadeiaprodutiva, a despeito da diversidade de segmentos de mercado e de tipologias de motivações <strong>em</strong>anifestações turísticas. Na verdade não se pode falar de “um” turismo e sim de “vários”turismos, logo não se pode delimitar e analisar “<strong>uma</strong>” cadeia produtiva do turismo e sim“diversas” cadeias produtivas relacionadas ao turismo. E tal delimitação e análise deve serorientada para os produtos e atividades “característicos” do turismo, <strong>em</strong> consonância com aclassificação uniforme estabelecida no marco conceitual da CST, identificando os vínculos

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