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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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165pudesse assegurar previsões, formulações, planificações e decisões estratégicas comconhecimento de causa, a partir da aplicação desse modelo?a noção de “<strong>cluster</strong>s industriais”, espécie de epicentro do modelo porteriano, pareceestranha a certos conceitos como o de “pólos de desenvolvimento”, elaborado porFrançois Perroux, ou o de complexos de “indústrias-industrializantes”, levado adiantepor Estanne De Bernis? S<strong>em</strong> falar da analogia com as redes da indústria japonesa.Tudo isso, sustentaria infinitamente mais cooperação do que competição, maisintervencionismo e de presença do Estado do que de laisser-faire, mais diálogo doque concorrência, mais colaboração mútua do que lutas de enfrentamento entre firmase nações. Tudo, absolutamente tudo, desde o papel do Estado e o contexto intra einter-<strong>em</strong>presas, opõe, por ex<strong>em</strong>plo, as redes inter-organizacionais do tipo japonês aoque Porter apresenta como os <strong>cluster</strong>s. Como uns e outros pod<strong>em</strong> preencher o mesmoofício competitivo para as respectivas nações?Alg<strong>uma</strong>s falhas científicas e epist<strong>em</strong>ológicas, constatadas por Aktouf (2002), na obraporteriana, são listadas no artigo referenciado. Se indica a seguir as que mais se aproximam daárea de interesse deste trabalho:<strong>uma</strong> projeção sist<strong>em</strong>ática do modelo de Harvard, construído pela tradicional interaçãodesta Universidade com os grandes escritórios de consultoria da região de Boston, napretendida teorização dos mecanismos da estratégia das vantagens competitivas;<strong>uma</strong> simbiose entre a arquitetura de sua teoria e os serviços que pod<strong>em</strong> entregar osescritórios de consultoria aos quais Porter e a Harvard s<strong>em</strong>pre estiveram <strong>em</strong> parteligados. A única escolha é recorrer aos porterianos como consultores, <strong>uma</strong> vez que seadmite sua teoria. O que pode legitimamente levar a pensar que essa teoria foimontada oportunamente e sustentada para servir a esses fins;<strong>uma</strong> omissão, com conseqüências incalculáveis, da seguinte evidência: se as <strong>em</strong>presasaplicass<strong>em</strong> efetivamente os princípios das vantagens competitivas e estivess<strong>em</strong>obtendo sucesso, mais ninguém poderia pretender recorrer a tais vantagens; a teoriachegaria a <strong>uma</strong> auto-destruição <strong>em</strong> decorrência de sua generalização.Finalizando as críticas à abordag<strong>em</strong> porteriana levadas a efeito por Aktouf, se transcreve aseguir os seus comentário finais:

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