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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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82Cl<strong>em</strong>ente e Higachi, distingu<strong>em</strong> dois tipos de modelos de crescimento endógeno baseados nainovação: o de crescente variedade de produtos e o de aumento da qualidade de produtos.No primeiro tipo, novos produtos são agregados à função de produção ou deutilidade, ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que se supõe retornos crescentes dinâmicos de escalaou preferência pela variedade. [...] a fonte de crescimento se encontra <strong>em</strong> <strong>uma</strong>umento da divisão do trabalho na economia. [...] o aumento do estoque de capitalusado na produção dos bens finais se manifesta por meio do crescimento do númerode insumos intermediários, e não da quantidade ou da qualidade de cada insumo. Porsua vez, o aumento do número de bens intermediários é identificado com a maiordivisão do trabalho <strong>em</strong> toda a economia e com o uso crescente de métodos deprodução que aumentam a produtividade. [...]No segundo tipo [...], os novos bens são de qualidade superior e substitu<strong>em</strong> osantigos. O modelo [...] se propõe a captar aspectos de destruição criadora [conceitode Schumpeter]. Em contraste com o modelo [anterior], a mudança técnica não s<strong>em</strong>anifestaria como aumento do número de bens intermediários, mas como <strong>uma</strong>elevação da produtividade que os bens intermediários permit<strong>em</strong> na produção dosbens finais. Cada inovação seria, assim, um aperfeiçoamento do setor intermediário.Em s<strong>uma</strong>, a fonte do crescimento econômico consiste na melhoria da qualidade dosbens intermediários. (CLEMENTE e HIGACHI, 2000, p. 215).A partir da abordag<strong>em</strong> evolucionária-schumpeteriana, as intervenções econômicas do governopod<strong>em</strong> ser justificadas não <strong>em</strong> função de buscar suprir as falhas de mercado, mas diante dapossibilidade de dotar os sist<strong>em</strong>as econômicos de competitividade, atuando o governo, nestesentido, e face às economias externas de natureza tecnológica, na definição de políticas dedesenvolvimento <strong>regional</strong>.As características dos processos de aprendizag<strong>em</strong> tecnológica, decorrentes danatureza parcialmente apropriável, cumulativa, tácita e específica <strong>em</strong> termosespaciais das inovações, são razões sólidas para a adoção de políticas que promovamprocessos evolucionários ao nível <strong>regional</strong> [...]. (MELO, 2001, p. 70).Sobre a formulação teórica original de Schumpeter a respeito do papel da inovação noprocesso de desenvolvimento econômico e o efeito de destruição criadora, esta será abordadade modo mais específico e detalhado no capítulo 2 desta tese, it<strong>em</strong> 2.1.2.

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