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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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72[...] Para se formar e expandir a sua região, necessita o pólo de acelerar a sua forçacentrípeta, de atração, a fim de reduzir a ação das forças centrífugas. [...] o pólo teráa sua região mais ou menos extensa, conforme a quantidade e a qualidade dosequipamentos industriais e de serviços que possuir e a estrutura de transportes ecomunicações de que dispuser. (ANDRADE, 1987, p.67).Tolosa (1972), menciona que, desde um ponto de vista funcional, J. Paelinck, La théorie dudévelopp<strong>em</strong>ent <strong>regional</strong> polarisé (1965), distingue quatro aspectos do mecanismo depolarização: técnico, de rendas, psicosocial e geográfico.Um pólo de crescimento consiste <strong>em</strong> <strong>uma</strong> ou mais indústrias que, pelos seus fluxosde produto e de renda, induz<strong>em</strong> o crescimento das d<strong>em</strong>ais indústrias a elas ligadastecnologicamente (polarização técnica) [inclui efeitos técnicos, linkages, eeconomias externas geradas pelas indústrias motrizes]; determinam a expansão dosetor terciário por intermédio da renda gerada (polarização de renda) [expressa pelomultiplicador keynesiano, podendo incluir mudanças d<strong>em</strong>ográficas e de mão-deobra– efeito lateral de Boudeville]; e produz<strong>em</strong> um aumento da renda <strong>regional</strong>devido à progressiva concentração de novas atividades n<strong>uma</strong> dada área, sob ahipótese de que esta área possua os necessários fatores de produção (polarizaçãopsicológica e geográfica). (PAELINCK, apud TOLOSA, 1972).Andrade (1987) destaca que o espaço econômico de um país não está necessariamente contido<strong>em</strong> seu espaço geográfico, podendo se restringir a <strong>uma</strong> parte do mesmo, ou até ultrapassá-lo,avançando <strong>em</strong> espaços geográficos de países fronteiriços. Depreende-se então, que existe <strong>uma</strong>hierarquia entre os pólos, abrangendo seis tipos: internacionais, nacionais, macrorregionais,regionais, sub-regionais e locais.Esta hierarquia d<strong>em</strong>onstra que os pólos não são unidades isoladas, dominandoposições b<strong>em</strong> delimitadas no espaço; ao contrário, como ocorre no universo com osastros, os pólos se organizam girando uns <strong>em</strong> torno dos outros, atraindo e sendoatraídos. Cada um t<strong>em</strong> <strong>em</strong> torno de si <strong>uma</strong> área de influência cujos limites estãoligados ao traçado das vias de transportes e de comunicações, exercendo maior forçade atração nas áreas que lhes são próximas do que nas mais afastadas. Também cadapólo de maior categoria exerce influência na região polarizada tanto diretamentesobre suas várias partes, como indiretamente através dos seus pólos-satélites.(ANDRADE, 1987, p. 71).

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