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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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381necessário se estar localizado <strong>em</strong> <strong>uma</strong> zona geográfica delimitada, Rodríguez Dominguez(2001) se manifesta afirmando que isto não ocorre no “setor” turístico, desde quando,[...] <strong>uma</strong> das características [que se destaca no mesmo] é a simultaneidade deprodução e consumo que exige dos clientes o deslocamento à própria <strong>em</strong>presa (namaior parte das ocasiões), sendo insubstituível este deslocamento pelos avanços dosmeios de comunicação. Portanto, é necessário que as <strong>em</strong>presas turísticas seencontr<strong>em</strong> localizadas n<strong>uma</strong> área geográfica bastante reduzida [ou b<strong>em</strong> delimitada],sendo impossível a aplicação dos <strong>cluster</strong>s virtuais.Em definitivo, exist<strong>em</strong> dois tipos de razões para a formação de <strong>cluster</strong>s: <strong>uma</strong>spelo lado da d<strong>em</strong>anda e outras pelo lado da oferta. Ainda que as razões pelolado da oferta possam chegar a desaparecer com a aplicação dos <strong>cluster</strong>svirtuais, não ocorre o mesmo pelo lado da d<strong>em</strong>anda, sendo estas últimas as queprevalec<strong>em</strong> na hora de defender a construção de <strong>cluster</strong>s turísticos, [grifonosso], [tradução livre nossa]. (RODRÍGUEZ DOMÍNGUEZ, 2001, p. 310).A autora comenta que as <strong>em</strong>presas, sejam turísticas ou não, compet<strong>em</strong> <strong>em</strong> forma de <strong>cluster</strong>sou agrupamentos naturais. As <strong>em</strong>presas, <strong>em</strong> geral, não se agrupam de modo consciente edeliberado, sob normas contratuais, mas sim, de forma mais ou menos involuntária,competindo <strong>em</strong> agrupamentos – motivadas pelo aproveitamento das economias deaglomeração e das vantagens territoriais, os quais tend<strong>em</strong> a comportar-se como um todo,mantendo um equilíbrio dinâmico entre a cooperação e a concorrência. Com o objetivo deaproveitar tais economias, muitos agrupamentos são conformados sob a tutela de um <strong>cluster</strong>institucional, seja pela ação da iniciativa privada ou da Administração Pública. Para aformação de um <strong>cluster</strong> institucional, Rodríguez Domínguez sugere a formalização, pelomenos, das seguintes fases:Identificação das <strong>em</strong>presas que compõ<strong>em</strong> o agrupamento natural, que dev<strong>em</strong> ser asque vão constituir o <strong>cluster</strong> institucional;Diagnóstico do “setor”, tanto a nível interno como externo;Definição dos objetivos gerais que traduzam o objetivo genérico do <strong>cluster</strong>institucional que é o de melhorar a competitividade;Desenho das estratégias ou atuações genéricas para alcançar os objetivos;Desenho dos planos de ação a nível operativo;

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