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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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158que envolvam os participantes do agrupamento, para, por fim, se localizar os órgãos eagências governamentais e reguladoras que venham a exercer influências significativas sobreo agrupamento e seus participantes.As fronteiras de um agrupamento fundamentam-se na compreensão dos elos e dascompl<strong>em</strong>entaridades entre os setores de maior significado para a competição. Elas dev<strong>em</strong>abranger todas as <strong>em</strong>presas, setores e instituições com fortes elos verticais, horizontais einstitucionais; quando esses elos for<strong>em</strong> fracos ou inexistentes, a entidade não integra oagrupamento. “A força desses extravazamentos (ou efeitos colaterais) e sua importância paraa produtividade e para a inovação determinam, <strong>em</strong> última instância, as fronteiras mais r<strong>em</strong>otas[do agrupamento] [...]” (PORTER, 1999, p. 214).Os agrupamentos, de acordo com Porter, representam <strong>uma</strong> face do diamante competitivo – ossetores correlatos e de apoio, mas são melhor interpretados como manifestação das interaçõesentre todas as suas quatro faces. Eles influenciam a competitividade de três modos: peloaumento da produtividade das <strong>em</strong>presas ou setores componentes; pelo fortalecimento dacapacidade de inovação e, conseqüent<strong>em</strong>ente, pela elevação da produtividade; e peloestímulo à formação de novas <strong>em</strong>presas, que reforçam a inovação e ampliam oagrupamento.Porter (1999, p. 225), afirma que “[...] muitas das vantagens dos agrupamentos decorr<strong>em</strong> deeconomias externas às <strong>em</strong>presas ou dos extravazamentos ou efeitos colaterais de vários tiposentre <strong>em</strong>presas e setores [...]”. Conforme já observado, diz Porter,[...] os acadêmicos procuram explicar as concentrações de <strong>em</strong>presas <strong>em</strong> termos deeconomias de aglomeração. Normalmente, considera-se que essas economiasocorr<strong>em</strong> no nível setorial ou no ambiente <strong>urbano</strong> diversificado. Muitas análisessobre as economias de aglomeração destacam a minimização dos custos resultantesda proximidade das fontes de insumos e de mercados. No entanto, essas explicaçõesficaram comprometidas pela globalização dos mercados, da tecnologia e das fontesde suprimento, pelo aumento da mobilidade e pela redução dos custos dostransportes e das comunicações. Hoje, as economias de aglomeração mudaram de

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