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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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330intervenção e análise da intensidade e efeitos desta dominância, que são: os limitesde carga das infra-estruturas básicas; as auditorias ambientais; a requalificação ediversificação dos equipamentos turísticos; e a cooperação estratégica dos váriosagentes envolvidos e intervenientes no processo.Quando se julga que o turismo pode assumir <strong>uma</strong> função potencialmente dominante,a médio e longo prazo, as intervenções dev<strong>em</strong> ter um caráter obrigatório eaprofundado de planejamento, de ordenamento e de avaliação ex-ante, on-going eex-post, dos efeitos dos programas e investimentos turísticos. (SILVA, 1995, p. 2).Segundo Vera Rebollo e Marchena Gómez (1990), a necessária mobilização do potencialendógeno das regiões se une à consideração do probl<strong>em</strong>a <strong>regional</strong> como um probl<strong>em</strong>aterritorial, derivando-se importantes conseqüências para o desenvolvimento turístico.[...] desde a superação da velha idéia de que o setor industrial é o único capaz degerar efeitos positivos sobre o desenvolvimento econômico de <strong>uma</strong> região, econsiderando as possibilidades dos chamados serviços comercializáveis nodesenvolvimento <strong>regional</strong> [...], o turismo é interpretado como <strong>uma</strong> riqueza <strong>regional</strong>,segundo sua aportação mais ou menos decisiva à economia da própria região, comoatividade de futuro ou alavanca para a promoção do desenvolvimento <strong>regional</strong>,[tradução livre nossa]. (VERA REBOLLO e MARCHENA GÓMEZ, 1990, p. 71).De acordo com Ablas (1991), exist<strong>em</strong> dois aspectos relevantes na questão dodesenvolvimento <strong>regional</strong>: primeiro, o caráter da atividade exportadora exógena; esegundo, o meio de difusão dentro da própria economia <strong>regional</strong>.No que se refere ao primeiro aspecto [...], é interessante verificar que ascaracterísticas da atividade turística permit<strong>em</strong> que ela ass<strong>uma</strong>, <strong>em</strong> alg<strong>uma</strong>ssituações, um papel de atividade motora para a região. Pela sua própria essência, talatividade significa <strong>uma</strong> exportação da região para o restante do país, <strong>em</strong>contrapartida, um fluxo de pagamentos oriundo de outras regiões. [...]Uma vez descoberta, implantada ou desenvolvida, a atração turística, funcionandocomo atividade motora, irá projetar sobre a região <strong>uma</strong> série de efeitos que terão porbase a compl<strong>em</strong>entariedade com as atividades locais, constituindo-se essas últimasno meio de difusão – o segundo aspecto relevante. Esse meio será formado,basicamente, pelas relações de compra e venda entre os agentes presentes na regiãoe no retorno da distribuição de renda sobre as estruturas de consumo, [grifo doautor]. (ABLAS, 1991, p. 50).

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