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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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244particularmente quando hoje <strong>em</strong> dia, se resgata a necessidade de impulsionar a articulaçãopúblico-privada para potencializar o desenvolvimento destas organizações de <strong>em</strong>presas [...]”[tradução livre nossa], (LIRA, 2003, p. 48).Formulando <strong>uma</strong> idéia sobre o conceito de competitividade territorial, Lira avalia que umfator fundamental de competitividade, particularmente nesta nova sociedade da informação edo conhecimento, “é a capacidade de aprendizag<strong>em</strong> e inovação, a mesma que se esperaencontre-se imbuida (<strong>em</strong>bedded), amalgamada, <strong>em</strong> instituições e organizações locais, <strong>em</strong>forma latente, e que com certa habilidade se possa e se deva explorar [...]” [tradução livrenossa], (LIRA, 2003, p. 48)A idéia que se trata de transmitir é que na vizinhança de um território pod<strong>em</strong>conviver <strong>uma</strong> quantidade de <strong>em</strong>presas que, se se organizam, pod<strong>em</strong> desenvolver acapacidade de associar-se, competir, cooperar, encadear-se, aprender, especializarse,para, dentro do possível, explorar toda a cadeia de valor de um determinadoprocesso produtivo. Estas redes <strong>em</strong>presariais, para poder fortalecer-senecessitam, no âmbito local e <strong>regional</strong>, da ativação de duas vertentes dacompetitividade, que assum<strong>em</strong> melhor sentido e toda sua dimensão,particularmente no plano territorial, e que são os níveis meso e microeconômico da competitividade sistêmica. [...] No nível microeconômico se trata deintroduzir as mudanças tecnológicas factíveis e necessárias para repotencializar oaparato produtivo local, para o qual se pode recorrer a distintos meios. No nível dameso economia territorial, no entanto, se trata de impulsionar um entorno inovadorpara o fomento <strong>em</strong>presarial, que implica o desenvolvimento de toda <strong>uma</strong>institucionalidade local que efetivamente possa enfrentar este desafio, [grifo doautor], [tradução livre nossa]. (LIRA, 2003, p. 48).Na opinião de Ribeiro (2001), a globalização da atividade econômica e a tendência das<strong>em</strong>presas que operam <strong>em</strong> áreas de negócios afins se localizar<strong>em</strong> e atuar<strong>em</strong> <strong>em</strong> proximidade,têm tornado-se forças motrizes do desenvolvimento econômico. Neste contexto, aglobalização t<strong>em</strong> se revelado compatível com a “localização” de vantagens competitivas <strong>em</strong>diversas atividades industriais e de serviços.

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