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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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368Retoma-se neste ponto, as alternativas de análise da competitividade, referidas por MonfortMir (2000) <strong>em</strong> seu estudo sobre a competitividade de destinos turísticos, as quais, como vistono capítulo 2, it<strong>em</strong> 2.4, pod<strong>em</strong> agrupar-se a partir de cinco tipos de variáveis causais:vantagens-país; vantagens-indústria / setor; vantagens-território; vantagens-produto; evantagens-<strong>em</strong>presa.No âmbito da atividade turística, a existência de um produto heg<strong>em</strong>ônico, cuja capacidade deatração da d<strong>em</strong>anda o converte no produto turístico por excelência, reduz, segundo MonfortMir, a intensidade das vantagens-produto.[As vantagens-produto] explicam a competitividade pelo nível <strong>em</strong> que os produtosincorporam os atributos que os consumidores mais valorizam <strong>em</strong> sua decisão decompra. A análise da competitividade se dirige, neste caso, a comparar vetores deatributos entre produtos competitivos no mercado, a conhecer as razões comerciaisde valoração e apresentação do produto <strong>em</strong> cada mercado e a tratar de familiarizarsecom os processos de decisão do cliente situado <strong>em</strong> posição de eleger entrealternativas próximas, segundo o seu nível de gostos e renda. [...] o consumidorpercebe cada produto como um conjunto de atributos com diferentes capacidadespara oferecer-lhe os benefícios desejados e satisfazer suas expectativas. A falta deprodutos turísticos alternativos ou de <strong>uma</strong> importância s<strong>em</strong>elhante [ao produtoturístico por excelência de um determinado destino], invalida <strong>em</strong> grande proporção aanálise do efeito-produto, [tradução livre nossa]. (MONFORT MIR, 2000, p. 41-42).Algo s<strong>em</strong>elhante acontece com as vantagens-território, pois, a forma pela qual as mesmas sãocompartilhadas ou repartidas por todas as <strong>em</strong>presas de um destino turístico pode reduzir oimpacto competitivo do entorno espacial, se b<strong>em</strong> que, neste caso, nas palavras de MonfortMir:[...] é inegável certo dinamismo competitivo, transmitido a partir do âmbitogeográfico desde o qual se tomam determinadas decisões estratégicas na <strong>em</strong>presa. Oque obriga a considerar as condições socioeconômicas do território, [...] devido aque as condições últimas que conflu<strong>em</strong> na competitividade de <strong>uma</strong> <strong>em</strong>presaencontram sentido <strong>em</strong> um lugar geográfico definido, caracterizado por <strong>uma</strong> relaçãomultidimensional entre <strong>em</strong>presas e indústrias relacionadas, infra-estruturas,atividades compl<strong>em</strong>entares, serviços de apoio, recursos naturais e políticasinstitucionais, [tradução livre nossa]. (MONFORT MIR, 2000, p. 42).

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