21.07.2015 Views

uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

212Sab<strong>em</strong>os no entanto, continua Andrade, que alg<strong>uma</strong>s regiões pod<strong>em</strong> ter no turismo umimportante vetor de crescimento econômico, pois, mesmo não se constituindo <strong>uma</strong> atividad<strong>em</strong>otriz, é <strong>uma</strong> atividade estimuladora de dinamismo econômico, possuindo um relevantecaráter de transversalidade e compl<strong>em</strong>entaridade com diversas atividades econômicas dossetores primário, secundário e terciário, o que lhe proporciona a condição de fomentar oadensamento das cadeais produtivas que integram a estrutura produtiva das economias de taisregiões. Apesar da justificativa, acredita-se que a crítica de Almeida reforça-se <strong>em</strong> suapertinência ao se considerar a noção de “pólos” turísticos, não concernente com a concepçãooriginal de Perroux.Uma outra questão levantada por Almeida (2002) trata de saber se o conceito de “cadeia”pode ser adaptado a <strong>uma</strong> realidade <strong>em</strong>presarial <strong>em</strong> que o valor se desloca para os serviços,fato que caracteriza a atividade do turismo, onde a produção se realiza com enlaces maiscomplexos e as organizações praticam o global sourcing e a co-produção.Abandonando parcialmente as tradicionais análises <strong>baseada</strong>s nos conceitos de “pólo”e da “cadeia de valor”, <strong>uma</strong> minoria <strong>em</strong>ergente de acadêmicos e técnicos de governot<strong>em</strong> se interessado crescent<strong>em</strong>ente pelas fórmulas dos novos sist<strong>em</strong>as ou distritosindustriais flexíveis e, particularmente, pela idéia de <strong>cluster</strong>, num contexto de defesade <strong>uma</strong> nova via de desenvolvimento “endógeno”, “de baixo para cima” e fundado<strong>em</strong> médias e pequenas <strong>em</strong>presas locais. O probl<strong>em</strong>a [...], é que os <strong>cluster</strong>s, na maiorparte dos casos, não se inventam, [grifo nosso]. (ALMEIDA, 2002, p. 256).Existe, para Almeida, <strong>uma</strong> certa dificuldade para encontrar ou criar <strong>cluster</strong>s, devido àsseguintes razões: a maior parte dos <strong>cluster</strong>s industriais t<strong>em</strong> origens históricas poucoreproduzíveis; para ser b<strong>em</strong>-sucedido, o <strong>cluster</strong>ing (agrupamento) supõe ações continuadaspor <strong>uma</strong> década ou mais; o <strong>cluster</strong>ing de médias e pequenas <strong>em</strong>presas exige forte intervençãogovernamental; e o surgimento de determinados <strong>cluster</strong>s depende de elevado volume deinvestimentos de grandes <strong>em</strong>presas ou agências estatais.Quanto à dificuldade de se caracterizar um <strong>cluster</strong>, Neto (2000), destaca que os

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!