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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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73Neste importante ponto de sua análise, Andrade destaca a classificação elaborada pelogeógrafo Michel Rochefort (A concepção geográfica da polarização <strong>regional</strong>,1966), referenteaos por ele denominados “centros de enquadramento terciário” ou “centros de polarização”,que leva <strong>em</strong> conta a importância e a área de influência dos mesmos, preocupando-se maiscom a existência de determinados equipamentos que com a dinâmica, extensão e intensidadedos fluxos:a) locais – muito numerosos <strong>em</strong> cada região e dispondo de área de atração confinadaàs suas imediações por estar<strong>em</strong> equipados apenas com comércio de gênerosalimentícios, escolas primárias, lojas de ferragens e armarinhos, médicos de clínicageral, farmácia, etc.;b) sub-regionais – apresentam um <strong>em</strong>brião de vida <strong>regional</strong>, estendendo sua área deatração sobre vários centros locais por estar<strong>em</strong> dotados de serviços de uso menoscorrente, como médicos especializados e escolas secundárias;c) de pequena região – que constitu<strong>em</strong> o “arcabouço de base da vida de relações”por estar<strong>em</strong> dotados de serviços b<strong>em</strong> diversificados, como comércio variado,equipamento bancário, consultores, equipamento cultural e artístico, etc.;d) de grande região – que, além dos serviços existentes nos centros precedentes,possu<strong>em</strong> Universidade, grande hospital dispondo de todas as especialidades, teatro,consultorias, comércio de alto luxo, etc.;e) nacionais – que abrang<strong>em</strong> funções de direção com influência <strong>em</strong> todo o país,como a direção da administração dos serviços públicos, direção dos bancos deatuação nacional, etc., [grifo nosso]. (ROCHEFORT, 1966, apud ANDRADE, 1987,p. 71).Considerando as diversas tipologias de pólos e de centros de polarização discriminadas acima,nas respectivas abordagens de Andrade e de Rocheford (citado por Andrade), compartilha-sedas críticas de Paelinck (1964, referido por Hansen) e do próprio Hansen (1978), tomando-ascomo perfeitamente aplicáveis à similar situação da vasta abrangência tipológica quecaracteriza o enquadramento teórico e metodológico do conceito de <strong>cluster</strong>.O conceito de pólo de desenvolvimento t<strong>em</strong> sido freqüent<strong>em</strong>ente mal compreendido.Ele t<strong>em</strong> sido confundido com as noções de indústria-chave, de indústria básica e deconjunto industrial; segue-se daí a concepção errônea segundo a qual o pólo dedesenvolvimento seria um monumento industrial erigido à glória da futuraindustrialização <strong>regional</strong>, <strong>uma</strong> garantia de crescimento econômico certo. Ou ainda

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