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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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130mais elevados de produtividade e renda, [tradução livre nossa]. (HIGGINS, 1970,p. 378).Segundo Souza (1999), Rosenstein-Rodan, era partidário da idéia de que para tirar <strong>uma</strong>economia da estagnação e promover o seu desenvolvimento era necessárioa realização de um conjunto de investimentos <strong>em</strong> <strong>uma</strong> gama variada de indústrias,promovendo-se verdadeiro ataque frontal, [visando provocar] um grande impulso naeconomia (big push), de sorte que os novos trabalhadores constituiriam mercadopara as novas atividades. (SOUZA, 1999, p. 237).Com diversas indústrias sendo criadas <strong>em</strong> simultâneo, cada <strong>uma</strong> delas encontraria mercado naprópria região, por ocorrer <strong>uma</strong> expansão interna da massa salarial e pelo efeito-renda sobre oconsumo. Neste contexto, verificaria-se a lei de Say, pois a d<strong>em</strong>anda iria crescer <strong>em</strong> funçãodo aumento da oferta.Para Rosenstein-Rodan, as economias externas constitu<strong>em</strong> o eixo de diferenciação entre ateoria estática e a teoria do crescimento, onde assum<strong>em</strong> extr<strong>em</strong>a importância. Ele distinguetrês classes de indivisibilidades e economias externas:indivisibilidades da função de produção (da oferta), especialmente as relacionadasà oferta de capital de utilidade pública – infra-estruturas (indivisibilidade docapital);indivisibilidade da d<strong>em</strong>anda (compl<strong>em</strong>entariedade da d<strong>em</strong>anda – reduzindo o riscode não haver mercado e incr<strong>em</strong>entando o incentivo a investir, verificação da lei deSay);indivisibilidade na oferta de poupança.Por tais motivos, o atuar pouco a pouco, passo a passo, não terá como efeito total asoma dos fragmentos ou das partes. Uma quantidade mínima de investimento é <strong>uma</strong>condição necessária (mas não suficiente) para o progresso. Tal é, <strong>em</strong> duas palavras,o argumento básico da teoria do forte <strong>em</strong>purrão ou impulso [big push], [traduçãolivre nossa]. (ROSENSTEIN-RODAN, 1957, apud HIGGINS, 1970, p. 379).

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