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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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129Já a definição de economias externas no âmbito da teoria da industrialização nos paísessubdesenvolvidos, analisa Scitovsky, utiliza-se do conceito relacionando-o à questãoespecífica da distribuição da poupança entre oportunidades alternativas de investimento.Esta definição de economias externas inclui, [...] a interdependência direta (ou defora do mercado) entre os produtores [...]. No entanto, é muito mais ampla que adefinição [anterior], pois além da interdependência direta entre os produtores incluitambém a interdependência entre os produtos através do mecanismo de mercado.Este último tipo de interdependência pode ser chamado de economias externaspecuniárias, a fim de distingui-lo das economias externas tecnológicas deinterdependência direta.O investimento n<strong>uma</strong> indústria leva à expansão de sua capacidade e pode, assim,provocar diminuição dos preços de seus produtos, elevando os dos fatores<strong>em</strong>pregados. A diminuição dos preços dos produtos beneficia os usuários dosmesmos. Quando estes benefícios vão ter às <strong>em</strong>presas, <strong>em</strong> forma de lucros, sãoeconomias externas pecuniárias; Marshall as chamava ou as teria chamado (assimcomo aos benefícios que vão ter às pessoas) de excedentes do consumidor e doprodutor, respectivamente. (SCITOVSKY, 1969, p. 306-307).2.1.5 Paul N. Rosenstein-Rodan – Teoria do grande impulso (big push)Contrapondo-se à abordag<strong>em</strong> gradualista e incr<strong>em</strong>entalista da teoria tradicional e estática doequilíbrio, na condução de políticas de promoção do desenvolvimento econômico, surgiuentre as décadas de 1940 e de 1950, <strong>uma</strong> outra vertente analítica denominada teoria dodesenvolvimento, cujo argumento central residia na consideração de que o desenvolvimentoconsiste <strong>em</strong> <strong>uma</strong> série de saltos descontínuos (natura facit saltus).Um dos primeiros defensores desta nova teoria a destacar a importância das descontinuidadesda vida econômica (economias externas) no processo de desenvolvimento foi Rosenstein-Rodan (Theory of the “Big Push”, 1957).As relações funcionais entre os fatores causais no crescimento econômico estãorepletas de indivisibilidades e descontinuidades, o que torna necessário um esforçomínimo ou um forte <strong>em</strong>purrão [big push] com o objetivo de superar a inércia inicialda economia estagnada e conseguir colocá-la <strong>em</strong> movimento visando alcançar níveis

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